Saúde – 04/12/2012 – 18:12
Uma menina nascida com uma doença genética rara fará uma série de cirurgias inovadoras para melhorar sua condição e aumentar as esperanças. Katie Renfroe, de quatro anos de idade, foi diagnosticada com megalencefalia antes de nascer, causando o crescimento exagerado de algumas partes de seu rosto. Agora, uma equipe médica ofereceu ajuda à família de Paxton, nos Estados Unidos.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, Katie teve parte de seu cérebro removido quando era bebê para controlar as convulsões que aconteciam regularmente 50 vezes por dia. “Tudo que sabemos é que damos a ela todo o amor, a atenção que sabemos como dar”, afirma a mãe da menina, Angie Renfroe. “Nunca a tratamos como se tivesse alguma incapacidade”, diz.
A família vai até Hollywood, na Califórnia, onde um cirurgião fará a primeira de sete cirurgias no rosto de Katie. “Eles vão diminuir suas bochechas, consertar a sua orelha e diminuir sua língua. Quando ela se livrar deste peso, ela será capaz de se equilibrar melhor”, diz o pai.
Katie é a sexta dos oito filhos de Angie e Danial Renfroe. Nos primeiros três meses de gravidez, os médicos notaram anomalias durante exames de ultrassonografia. A cabeça do bebê estava “estranhamente formada”, ouviram os pais. Com três meses e meio de gestação, um especialista disse a Angie que o tamanho da cabeça de Katie era três vezes maior do que o normal, nomeando a doença.
“Ele (o médico) estava tentando nos ajudar a entender que ela poderia ser um vegetal”, disse o pai, Danial. “Ela não está nem perto do que disseram que seria”, afirma. Katie nasceu de uma cesariana em janeiro de 2008. Conforme crescia, suas bochechas aumentavam de tamanho. Suas orelhas também são deformadas, causando uma certa falta de audição. A língua, por ser grande, não cabe dentro de sua boca.
A família vai até Hollywood, na Flórida, onde um cirurgião fará a primeira de sete cirurgias no rosto de Katie’
As convulsões pararam. Porém, os músculos de Katie se tensionam, causando enrijecimento que vai de um lado a outro de seu corpo. Quando isso acontece, quem estiver por perto deve dar leves tapas nas costas da menina, coçar seu braço ou beliscar seus pés para ajuda-la a sair de tal estado.
Apesar de suas incapacidades, Katie é apenas mais uma criança em uma grande família. “Aprendi muito”, conta a irmã Megan, 13 anos. “Aprendi como lidar com as coisas. Quando vemos outras pessoas como ela, nós sabemos como eles se sentem”, diz.
Fonte: Do Tribuna Hoje