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Despesas com remédios foram as mais baixas em 5 anos

Saúde – 14/02/2013 – 08:02

O Ministério da Saúde parte da Análise do Mercado de Medicamentos do Infarmed para concluir que, no ano passado, os portugueses compraram mais 5,8 milhões de embalagens de fármacos, mas pouparam mais de 190 milhões de euros. O preço médio dos medicamentos em ambulatório, indica o mesmo documento, caiu de 13,01 euros em 2007 para 10,71 euros em 2012.

Sobressai também da Análise do Infarmed que o Serviço Nacional de Saúde obteve em 2012 uma poupança de 151 milhões de euros com as comparticipações de medicamentos.

Em termos de valor, o mercado é liderado pelos medicamentos para o tratamento da hipertensão (anti-hipertensores da classe dos modificadores do eixo renina angiotensina), para a diabetes (antidiabéticos orais) e para o colesterol (antidislipidémicos).

Estes fármacos representam 23,6 por cento das vendas, num montante estimado em 614 milhões de euros.

Quanto a volume, refere o relatório, “o mercado é liderado pelo grupo dos medicamentos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos”. O paracetamol é a substância com mais embalagens vendidas, à frente do ácido acetilsalicílico.

Aumenta a venda de genéricos

No segmento dos medicamentos genéricos, o relatório do Infarmed aponta para uma redução de valor em 19,4 por cento no ano passado. Já o volume de vendas cresceu 18,4 por cento, por comparação com 2011. Em 2013 um medicamento genérico custou, em média, menos 3,33 euros do que no ano anterior e menos 12,79 euros do que em 2007.

Em valor, entre 2011 e 2012, verificou-se um crescimento da quota de mercado de 21,6 para 25 por cento.

No mercado do Serviço Nacional de Saúde, a quota de genéricos supera os níveis do mercado global – de janeiro a novembro de 2012, aumentou para 33,1 por cento em embalagens e para 20,9 por cento em valor. Com 173 apresentações disponíveis em 2012, a sinvastatina, para o tratamento do colesterol, foi a substância mais vendida, quer em volume, quer em valor.

“Existe um grande potencial para a evolução deste mercado, uma vez que a quota de genéricos no seu mercado total concorrencial (conjunto de substâncias ativas que têm medicamentos genéricos comercializados) é de 41,42 por cento”, sublinha o Infarmed.

Fonte: Correio do Estado / Reprodução Google

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