Acusações envolvem exclusividade na limpeza de túmulos, desrespeito à familiares de sepultados, alegando que teriam que “pagar uma taxa” para o serviço realizado, supostamente por sua empresa.
Uma situação inusitada e conflituosa foi registrada no Cemitério Santo Antônio, em Três Lagoas e foi denunciada à Toninha Campos nesta sexta-feira, 22. Uma mulher identificada como “Marina” tem causado desconforto entre os frequentadores e trabalhadores do local. Segundo relatos, a mulher estaria tentando monopolizar a limpeza de túmulos, intimidando outros prestadores de serviço e visitantes com palavras ofensivas e comportamentos hostis.
De acordo com informações enviadas à radialista, e executados durante o programa, “Marina” zela por túmulos no cemitério, mas não admite que outras pessoas realizem o mesmo tipo de serviço. Relatos apontam que ela persegue os visitantes, os desafia para brigas e ofende aqueles que não concordam com suas exigências. Um áudio, atribuído a ela e amplamente compartilhado, traz declarações de que pretende assumir todo o serviço de zeladoria do cemitério, enquanto desqualifica outros trabalhadores autônomos que atuam no local, e que supostamente estaria esperando a troca de governo no município para assinar um suposto “contrato de exclusividade” para prestar tal serviço.
Os relatos geraram comoção entre os familiares de entes sepultados no cemitério e indignação entre os que se sentem ameaçados, já que não há nenhuma empresa terceirizada contratada para o serviço de limpeza no cemitério, que é realizado de forma autônoma pelos interessados, mediante contratação direta pelas famílias.
O jornalismo da Rádio Caçula entrou em contato com a Administração Municipal, por meio de sua assessoria de comunicação, em busca de uma posição oficial. Até o momento da publicação desta matéria, não obtivemos resposta. A versão da Prefeitura será divulgada assim que for enviada.