07/02/2018 10h17
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União
Por: Da Redação
Nomeado em 31 de janeiro, o novo superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Luciano Flores, não tomou posse ainda mas já atua e reorganizou o que é considerado o ‘alto escalão’ da instituição no Estado. Foi nomeado nesta quarta-feira (7) Luciano Menin, delegado que atuou na Lava Jato em Curitiba, para o cargo de Delegado Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União pelo diretor-geral substituto Sandro Torres Avelar.
Cleo Matusiak Mazzotti, que ocupava a função, foi designado para Delegado Regional Executivo, que atuará junto ao novo chefe, com Luciano Menin. Nomeado no final de janeiro, Luciano Flores ainda não tomou posse do cargo, mas está dentro do prazo legal, que são 30 dias. Cleo Mazzotti atua como Superintendente da instituição.
Lava Jato em MS
O novo chefe da investigação contra o crime organizado já atuou por duas vezes na Operação Lava Jato, uma delas em força-tarefa, e estava ligado à delegacia de Marília desde 2000, com atuação no combate ao tráfico de drogas e na Operação Miragem, que lacrou rádios sem registro da cidade.
Flores, o superintendente, também foi integrante da força-tarefa responsável pela Lava Jato, e teve repercussão nacional em março de 2016, quando interrogou o ex-presidente Lula, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Na Miragem, Menin instaurou inquérito que provocou ordens de prisão e buscas na prefeitura de Marília, residências e escritórios políticos do deputado estadual Abelardo Camarinha e seu filho, Vinícius Camarinha, que era prefeito da cidade na época.
O deputado pediu à Justiça Federal para afastar o delegado da operação, alegando perseguição, inimizade, parcialidade e interesse pessoal na investigação conduzida pelo delegado, porém o pedido foi negado.
Cleo Mazzotti, que interinamente atua como Superintendente da instituição, até a posse de Luciano Flores, atuou na Operação Lama Asfáltica em Mato Grosso do Sul, que culminou com as prisões do então secretário executivo do Ministério dos Transportes Edson Giroto e do ex-governador André Puccinelli, além de investigar na ação diversos empresários e políticos do Estado.
*Por Midiamax