A recente declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre sua “paixão” pela democracia gerou intensos debates nas redes sociais e foi alvo de críticas de opositores. Durante um discurso nesta quarta-feira (8), Lula afirmou: “Eu sou um amante da democracia. Não sou nem marido, eu sou amante, porque, na maioria das vezes, os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres. Eu sou um amante da democracia e conheço o valor dela”.
A declaração, que buscava enfatizar o compromisso do presidente com os valores democráticos, acabou se tornando alvo de críticas por parte de adversários políticos. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu à fala com ironia, compartilhando um vídeo em que questiona: “Esse é o chefe da nação que fala em família? O que podemos esperar desse cidadão?”. Bolsonaro também destacou sua própria postura familiar: “Sou apaixonado pela minha esposa e, com toda a certeza, a grande maioria dos maridos [também é]”.
Parlamentares aliados ao ex-presidente também criticaram Lula.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) classificou a fala como uma “inauguração da temporada de gafes” do atual governo. Já o vereador Pablo Almeida (PL-MG) traçou um paralelo entre a declaração de Lula e o relacionamento do governo com líderes estrangeiros, como Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Almeida afirmou: “Da mesma forma que quem tem uma amante trai a sua mulher, quem fala em democracia bajulando ditadores como Nicolás Maduro trai os verdadeiros democratas”.
O ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo-PR) seguiu uma linha semelhante e publicou que “assim como com as amantes, o que há é uma relação de conveniência”, referindo-se às relações diplomáticas do governo brasileiro com regimes considerados autoritários.Confir
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