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sábado, 11 de janeiro, 2025

De MS, Cida é confirmada ministra da Mulher e Simone Tebet perde Desenvolvimento Social

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, no fim da manhã desta quinta-feira (22), 16 novos ministros que irão assumir o comando do primeiro escalão do governo a partir de janeiro de 2023. De Mato Grosso do Sul, Aparecida Gonçalves foi confirmada como ministra das Mulheres. O que chamou atenção no anúncio foi a ausência de Simone Tebet (MDB), que era cotada para o Ministério do Desenvolvimento Social.

Aparecida Gonçalves, mais conhecida como Cida, já fazia parte da equipe de transição de Lula. Entre os anos de 2003 e 2012, ela atuou como secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

Simone Tebet, que atuou ativamente no segundo turno das eleições presidenciais apoiando Lula e subindo ao palanque, ficou de fora do anúncio desta quinta. A ex-candidata à presidência e senadora por Mato Grosso do Sul era cotada para o Ministério do Desenvolvimento Social.

A senadora, no entanto, perdeu o espaço para Wellington Dias, senador do PT eleito pelo Piauí. Insatisfação do comando do PT em Simone ocupar o ministério que abriga programas sociais como o Bolsa Família motivaram as tratativas que acabaram com Tebet fora do ministério.

Interlocutores de Simone afirmaram à imprensa nacional que tratativas sobre outro espaço para a ex-candidata foram feitas nessa semana, mas que a Tebet não aceitou outro ministério, como o do Meio Ambiente, que deve ser comandado por Marina Silva, que ainda não foi oficialmente anunciada.

Dos 37 ministérios, 16 tiveram os nomes anunciados nesta quinta e já são 21 confirmados no comando dos ministérios. Mais 16 nomes devem ser anunciados até a semana que vem e completam a lista de 37 ministérios.

Confira a lista dos ministros anunciados nesta quinta

  • Alexandre Padilha (Relações Institucionais);
  • Márcio Macedo (Secretaria-Geral);
  • Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);
  • Nísia Trindade (Saúde);
  • Camilo Santana (Educação);
  • Esther Dweck (Gestão);
  • Márcio França (Portos e Aeroportos);
  • Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);
  • Cida Gonçalves (Mulheres);
  • Wellington Dias (Desenvolvimento Social);
  • Margareth Menezes (Cultura) – já havia sido anunciada;
  • Luiz Marinho (Trabalho);
  • Anielle Franco (Igualdade Racial);
  • Silvio Almeida (Direitos Humanos);
  • Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);
  • Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

Quem é Aparecida Gonçalves

Aparecida Gonçalves é natural de Clementina (SP), mas afirmou ser sul-mato-grossense de coração por ter vivido no Estado entre 1988 e 2000, época em que se candidatou ao cargo de vereadora pelo PT (Partido dos Trabalhadores).

Militante e ativista do movimento de mulheres e movimento feminista, é especialista em gênero e violência contra a mulher.

Atuou como assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher e assessora da coordenadoria de Atendimento a Mulher da Secretaria de Estado de Assistência Social, Cidadania e Trabalho na gestão do então governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.

Entre 2003 e 2012, atuou como secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República

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