09/05/2016 – Atualizado em 09/05/2016
Governo de MS está negociando com cada categoria a questão do reajuste. Além do reajuste, governo discute melhorias para a carreira e cursos.
G1/MS
De 48 sindicatos de servidores públicos estaduais de Mato Grosso do Sul, 45 já aceitaram a proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo do estado. A revelação foi feita na manhã desta segunda-feira (9), pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante entrevista ao Bom Dia MS, da TV Morena.
O governador disse entende as reivindicações dos sindicatos que pleiteiam um reajuste maior que o oferecido pelo Executivo Estadual, que a manifestação do funcionalismo é legal, mas reafirmou que diante do quadro de crise econômica do país, o estado não tem condições de oferecer um índice melhor.
“Hoje não temos como aumentar as despesas, sem aumentar as receitas. Com esse quadro houve um aumento de receita de somente 3%. Não podemos ultrapassar o limite prudencial e, por isso, estamos investindo no diálogo com as categorias. Os sindicatos tem cedido um pouco, o governo do também, e temos avançado, discutindo além do reajuste, do abono outras melhorias para cada categoria, como possibilidade de incremento na carreira e cursos de formação”, explicou.
Azambuja lembrou ainda que graças ao esforço que vem sendo executado, Mato Grosso do Sul é um dos nove estados do país que vem conseguindo manter em dia o pagamento de seu funcionalismo.
Em relação aos médicos do Hospital Regional de Campo Grande que entraram em greve na sexta-feira passada (6), reivindicando reajuste de 17% no salário, aumento no valor do plantão e maior número de profissionais, o governador disse que houve uma negociação com o sindicato da categoria durante o fim de semana, sendo apresentada um proposta, que deverá ser analisada nesta segunda-feira.
Ele revelou estar confiante de que a proposta deverá ser aceita pela categoria e que o movimento seja encerrado. No Hospital Regional, a categoria manteve 30% dos profissionais trabalhando no atendimento no ambulatório, 70% na urgência e emergência e setores como a oncologia, por exemplo, não foram afetados pela paralisação.