Saúde – 05/12/2012 – 13:12
Nesta manhã o Conselho Tutelar de Três Lagoas, através de seu conselheiro David Martinelli, concedeu uma entrevista ao Programa Linha Direta Com a Notícia a respeito do caso da criança de quatro anos que engoliu um prego na noite de segunda-feira (03).
Segundo David Martinelli, o Conselho Tutelar foi acionado pelos familiares da criança. O conselheiro relata que esteve no hospital na segunda-feira, e ao ouvir os relatos dos familiares de que a menina deu entrada às 19h00 da noite de segunda-feira no Hospital Unimed. A Instituição afirma que o registro de entrada se deu por volta da meia-noite.
Quanto ao fato dos familiares terem dito ao conselheiro que nenhuma providência havia sido tomada em relação a transferência da criança para outra unidade de saúde, disse que o hospital alegou que não havia especialista para atender tal caso. David ainda disse que conversou com a médica que deu o primeiro atendimento à criança que confirmou essa falta de especialista nessa área.
Disse ainda que vai questionar porque não foi providenciado a remoção da criança para uma outra unidade, e porque não foi expedido um encaminhamento médico de transferência, já que se caracterizou a urgência. Ele disse que não entende porque esses atos não foram realizados. Afirmou positivamente como resposta á pergunta do entrevistador Romeu de Campos, se existe uma ambulância UTI naquele hospital. Ele ainda declarou que vai averiguar as cláusulas do plano médico dos pais para apurar as obrigações contratuais que deixaram de ser cumpridas.
David afirmou durante a entrevista: “O atendimento emergencial à criança é prioridade. Isso é bem claro no Estatuto. Crianças e adolescentes tem prioridade de atendimento”.
O Conselho Tutelar acionou o Ministério Público para que seja apurado e tomada as devidas providências em relação ao descaso relatado pela família.
A Rádio Caçula em contato com familiares apurou que a menina está fazendo exames preliminares para a realização da cirurgia de retirada do prego, caso os ultimos exames apontem para outra forma de remoção menos agressiva ao corpo humano, poderá ser desclassificada a necessidade de uma cirurgia.
Aperte o play nesta matéria e ouça a entrevista na íntegra.
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Fonte: Da Redação
