O uso de bebidas energéticas e suplementos com cafeína como pré-treino tem se tornado comum entre praticantes de atividades físicas intensas, devido ao seu potencial de melhorar temporariamente o desempenho. No entanto, o consumo excessivo e sem orientação pode trazer sérios riscos à saúde.
Casos recentes, como o do ator Rafael Zulu, que sofreu uma fibrilação atrial, e de uma jovem americana que teve convulsão e paradas cardíacas após consumir energéticos, chamam atenção para os perigos envolvidos. Essas bebidas contêm cafeína, taurina, vitaminas do complexo B e açúcares — substâncias que, em excesso, podem causar efeitos colaterais graves.
Segundo o cardiologista Leandro Costa, os principais riscos incluem aumento da pressão e da frequência cardíaca, arritmias, e até parada cardíaca. Outros efeitos incluem insônia, ansiedade, tremores, náuseas, e alterações no metabolismo da glicose. Pessoas com histórico de doenças cardíacas, adolescentes e crianças estão ainda mais vulneráveis aos efeitos adversos.
Sinais de alerta para reações negativas incluem palpitações, dor no peito, falta de ar, tontura, sudorese, vômitos e ataques de pânico. Diante desses sintomas, buscar atendimento médico imediato é fundamental.
A OMS recomenda o limite de 400 mg de cafeína por dia, considerando todas as fontes. Para atletas e praticantes de exercícios, o ideal é utilizar esses produtos com moderação e sempre com orientação profissional, especialmente em casos de condições pré-existentes ou uso de medicamentos.
Com informações CNN Brasil