No primeiro trimestre de 2025, o Brasil registrou recordes históricos em suas trocas comerciais com a China e os Estados Unidos, em meio à intensificação da guerra comercial entre as duas potências.
Com a China, a corrente de comércio chegou a US$ 38,8 bilhões, com destaque para exportações brasileiras de US$ 19,8 bilhões e importações de US$ 19 bilhões. Apesar do aumento nas compras chinesas, a balança comercial do Brasil seguiu superavitária. O destaque foi a importação de estruturas flutuantes (como plataformas e embarcações), que saltou de US$ 4 milhões em 2024 para US$ 2,7 bilhões. Em contrapartida, caiu a compra de itens como válvulas e tubos (-77%).
O governo acompanha o cenário com atenção, preocupado com o possível aumento das exportações chinesas ao Brasil, impulsionado pelas novas tarifas dos EUA sobre produtos chineses.
Com os Estados Unidos, a corrente de comércio também bateu recorde e ultrapassou US$ 20 bilhões pela primeira vez em um primeiro trimestre. O Brasil exportou US$ 9,7 bilhões e importou US$ 10,3 bilhões, mantendo déficit na balança.
Entre os destaques das exportações brasileiras aos EUA estão:
- Sucos (+74,4%)
- Óleos combustíveis (+42,1%)
- Café não torrado (+34%)
- Aeronaves (+14,9%)
Nas importações dos EUA, cresceram:
- Petróleo bruto (+78,3%)
- Medicamentos (+42,4%)
- Máquinas não elétricas (+42,3%)
- Aeronaves (+8,1%)
Com informações CNN Brasil