Já a média da disputa para deputado estadual é de 16,54 políticos para conseguir ao menos uma das 24 cadeiras.
Como um verdadeiro processo seletivo, onde quem julga o dono da vaga é o eleitor, os candidatos a deputado estadual e federal terão uma média razoável para vencer os adversários, se comparada com concursos públicos e vestibulares.
Com oito vagas na disputa, os 161 candidatos registrados terão uma concorrência de 20,12 por vaga. Já os 397 candidatos a deputados estaduais, que buscam uma das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa terão que vencer 16,54 concorrentes para conseguir se eleger.
Vale acrescentar que os números de registros de todos os inscritos devem estar julgados e publicados até o dia 12 de setembro, o que pode mudar essa média em caso de candidaturas indeferidas.
Na eleição passada, para as mesmas vagas, em 2018, a média foi menor. Eram 130 candidatos para a Câmara dos Deputados, uma média de 16,25 candidatos por vaga. E para deputado estadual eram de 355 para as 24 na disputa, uma média de 14,79.
As médias, no entanto, são menores por exemplo do que a de estudantes que tentam o vestibular para o curso de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Na última prova, eram 76 candidatos por vaga.
Já no último concurso do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), por exemplo, a concorrência para 250 vagas de cadastro de reserva para o cargo de Analista Judiciário, teve concorrência de mais de 52 por vaga.
Se comparado com os maiores estados do País os números são semelhantes. Em São Paulo são 2051 candidatos para 94 vagas, uma média de disputa de 21,81 para cada cadeira. Já para deputados federais são 70 vagas disputadas por 1527, uma concorrência de 21,81.
No Rio de Janeiro são 1077 políticos disputando uma das 46 vagas de deputado federal, ou seja 23,41 buscam uma das cadeiras. Já para a disputa na Assembleia Legislativa carioca, são 1632 candidatos, buscando um dos 70 cargos, ou seja 23,31 por vaga disputada.