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sábado, 23 de novembro, 2024

Cidade tem aumento na incidência de leishmaniose

Saúde – 11/01/2012 – 17:01

Doença seria responsável pela diminuição de cães em Três Lagoas

O número de casos de leishmaniose em Três Lagoas tem sido crescente. Considerada um problema da saúde pública que tem desafiado as autoridades, essa doença pode ser a principal responsável pela diminuição em 60% do número de cães na cidade.

O recolhimento de animais suspeitos de estarem contaminados com a doença tem sido frequente. Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses recolhem em média 35 cães por dia, sendo que na maioria dos casos é o próprio dono do animal que aciona o CCZ.

Alguns cachorros de rua com sintomas da doença também são recolhidos e levados ao canil da Prefeitura. Alguns deles aparentam estar com a doença em estágio avançado, com unhas compridas, escamações e feridas pelo corpo. Para não acumular muitos cães no canil é realizado o sacrifício dos animais três vezes por semana.

Os números revelam que em 2011 foram recolhidos 4200 cães com sintomas da doença, sendo a maioria deles sacrificada. Número bem maior do que em 2010, quando foram recolhidos quase 2.700 animais.

De acordo com o Centro de Zoonoses a doença tem sido crescente no município e o números de cachorros tem diminuido. Em 2002 existia cerca de 22.000 cães na cidade, um número bem superior ao registrado hoje, apenas 9000.

Entre os humanos a doença também deixou sua marca em Três Lagoas, inclusive com a ocorrência de mortes. Segundo registros, dez pessoas teriam contraído leishmaniose em 2011, sendo que duas acabaram morrendo.

Para evitar que a doença se espalhe ainda mais é necessário acabar com os focos de proliferação do mosquito transmissor, mantendo casas e terrenos limpos. O acúmulo de sujeira, folhas, alimentos em decomposição e esterco são as principais fontes de proliferação do mosquito.

Fonte: Gabrielle Coutinho com informações do G1MS / Arquivo

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