Dez milhões de brasileiros já têm a nova Carteira de Identidade Nacional (CNI), segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O documento está disponível em 24 estados e no Distrito Federal. Apenas Amapá e Roraima ainda não começaram a expedir a carteira.
Além de modernizar todo o Sistema de Identificação do Cidadão no Brasil, o novo documento vai permitir ainda a redução de fraudes e ampliação da segurança dos processos de identificação de brasileiros.
A Carteira de Identidade Nacional tem o número do CPF como registro geral, único e válido para todo o país, e evita que cada estado emita um documento com número diferente por cidadão. A CIN será o único documento válido nacionalmente a partir de 2032. Mas, até lá o RG é um documento aceito.
Como a Carteira de Identidade Nacional acompanha todo o ciclo de vida do cidadão, sua base de dados vai possibilitar, no futuro, orientar os estudantes sobre o Enem ou avisar a uma pessoa idosa que ela tem direito a receber um benefício, como o BPC.
Outra vantagem é a conexão com a identidade digital do Gov.br. O nível de segurança dos brasileiros será elevado para a modalidade ouro no cadastro.
O estado que lidera o número de expedições da nova CIN é o Rio Grande do Sul, recentemente atingido por enchentes. Foram 1,2 milhão de carteiras emitidas até agora. O novo documento também é emitido sem inclusão de gênero, sem distinção de nome social e de registro. Mudanças solicitadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Agência Brasil