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terça-feira, 26 de novembro, 2024

Brasil abre estande na COP 27 e apresenta todo o seu potencial verde ao mundo em Sharm El-Sheik

Primeiros painéis serão realizados nesta terça-feira (8.11). Casa do Brasil na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima usará tecnologia para levar os visitantes a uma viagem de realidade virtual para a Amazônia.

A 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, popularmente conhecida como COP 27, foi aberta oficialmente no domingo (06.11), na cidade de Sharm El-Sheik, no Egito. O encontro, que reúne delegações de cerca de 200 países, tem mais de 45 mil participantes registrados, prosseguirá até o dia 18 de novembro e deverá ser marcado como a maior edição da COP já realizada.

O Brasil, que participará de todos os dias do evento, abriu oficialmente seu estande na COP 27 neste domingo e já começou a receber a visita dos participantes estrangeiros. Além de acompanhar as palestras e debates promovidos por especialistas da esfera federal e de outras entidades ligadas aos temas da conferência, cuja programação tem início na terça-feira (8.11), quem visitar a estrutura do Brasil terá a chance de fazer um tour pela Amazônia, um dos destaques da casa no Brasil em Sharm El-Sheik.

Por meio de óculos especiais, os visitantes serão levados a uma viagem de realidade virtual que os permitirá visitar diversos pontos da Floresta Amazônica. Eles navegarão pelas águas do Rio Amazonas, acompanharão trilhas abertas na floresta, visitarão uma típica residência ribeirinha e viverão a experiência de visitar o Observatório da Torre Alta da Amazônia (ATTO), um importante projeto de pesquisa, instalado no meio da floresta, a cerca de 150 quilômetros ao norte da capital Manaus.

No centro do Observatório de Torre Alta há uma torre de aço de 325 metros de altura, maior do que a Torre Eiffel, em Paris. A estrutura do centro de pesquisa para onde o visitante da COP 27 será levado também inclui duas outras torres de 80 metros de altura, além de diversos laboratórios em contêineres e um acampamento para acomodar os cientistas e técnicos que lá trabalham com o objetivo de expandir nosso entendimento da Floresta Amazônica e suas interações com o solo abaixo e a atmosfera.

O estande do Brasil conta ainda com o espaço interativo Green Energy, uma área imersiva repleta de telões de led de última geração, onde será possível experimentar sensações ligadas às fontes de energia limpa amplamente utilizadas no Brasil – vento (eólica), calor (solar) – além do barulho do mar, para representar a eólica offshore, aquela gerada pelo vento que sopra em alto mar e que se configura em um campo de imenso potencial de geração de energia limpa para o país nos próximos anos.

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