Economia – 02/01/2012 – 17:01
A balança comercial brasileira (diferença entre exportações e importações) fechou 2011 com um saldo positivo de US$ 29,790 bilhões, informou nesta segunda-feira (2) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Isso significa que o país recebeu mais dinheiro do exterior do que gastou lá fora.
O resultado do ano foi o melhor desde 2007, quando o superávit acumulado havia ficado em US$ 40 bilhões. A cifra de 2011 é 47,8% maior do que o saldo visto em 2010, de US$ 20,155 bilhões.
O principal destino das vendas brasileiras no exterior foi a Ásia, com 30%, com a China sozinha respondendo por 17,3%.
O superavit registrado no ano passado é explicado, em boa parte, pela valorização das cotações internacionais das commodities agrícolas e minerais.
De acordo com secretário-executivo do Ministério, Alessandro Teixeira, o comércio exterior brasileiro deve fechar 2011 representando 1,42% do comércio mundial. Em 2010, essa fatia foi de 1,30%.
Exportações x importações
Em 2011, as exportações atingiram US$ 256,04 bilhões, 26,8% a mais do que em 2010, mas abaixo da meta de US$ 257 bilhões estimada para o período.
As importações somaram US$ 226,25 bilhões, com alta de 24,5% em relação a 2010.
Em dezembro, especificamente, as exportações atingiram US$ 22,1 bilhões, resultado 10,6% maior que as de dezembro do ano passado. As importações totalizaram US$ 18,1 bilhões, dado 22,9% superior na comparação com o mesmo mês de 2010. O saldo comercial do último mês do ano foi de US$ 3,8 bilhões.
China foi principal destino dos produtos brasileiros
A China foi o principal destino dos produtos brasileiros em 2011. Do total das exportações recordes de US$ 256,04 bilhões do país, US$ 44,31 bilhões foram destinadas ao mercado chinês, representando uma alta de 44% em relação a 2010.
Os principais produtos vendidos foram os do complexo soja (soja em grão, farelo e óleo de soja) e minério de ferro.
O segundo maior mercado os produtos brasileiros foram os Estados Unidos, com compras de US$ 25,94, 33% a mais que em 2010.
No lado das importações, as encomendas feitas de fornecedores americanos atingiram US$ 34,22 bilhões, 25,6% a mais que em 2010. Na sequência, figura a China, com US$ 32,78 bilhões, aumento de 28,1% em relação a 2010.
Fonte: UOL