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quarta-feira, 26 de fevereiro, 2025

Avanços no ensino superior no Brasil e desigualdades raciais e de gênero

O Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo IBGE, revelou que 18,4% dos brasileiros com mais de 25 anos concluíram o ensino superior, um avanço em comparação aos 6,8% de 2000 e 11,3% de 2010. No entanto, ainda há uma grande maioria sem graduação. Parte dessa população sem ensino superior inclui pessoas mais velhas, para as quais o acesso à educação foi mais difícil no passado.

O estudo também apontou que 32,3% dos brasileiros com 25 anos ou mais têm ensino médio completo ou superior incompleto, e a porcentagem de pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto caiu de 63,2% em 2000 para 35,2% em 2022.

Em termos de cor e raça, os brancos ainda têm mais acesso ao ensino superior (25,8%) do que os negros (pretos e pardos) – 11,7% e 12,3%, respectivamente. No entanto, o crescimento do acesso ao ensino superior foi mais acentuado entre a população negra. Em 2000, apenas 2,1% dos negros e 2,4% dos pardos tinham diploma universitário.

O Censo também indicou que 56,4% dos jovens de 18 a 24 anos estavam matriculados no ensino superior em 2022. A média de anos de estudo para brasileiros com 11 anos ou mais foi de 9,5 anos, com a população amarela apresentando a melhor média (12 anos).

Nas áreas de graduação, os cursos mais populares foram negócios, administração e direito, seguidos por saúde e educação. Contudo, há disparidades raciais em algumas áreas, como medicina, economia e odontologia, onde a maioria dos formados são brancos.

Por fim, o estudo mostrou uma crescente participação feminina em áreas como medicina, direito e administração, com as mulheres representando 60,2% dos médicos com até 29 anos e 62,1% dos formados em direito dessa faixa etária.

Com informações Agência Brasil

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