O músico parte deixando um legado importante para a música brasileira.
CORREIO DO ESTADO – Neste domingo (09), o cantor de Chamamé Antonio Rodrigues de Queiroz, conhecido como Castelo, morreu aos 72 anos. O motivo da morte ainda não foi divulgado pela família, o que se sabe é que ele estava internado no Hospital Regional de Campo Grande e que passaria por uma cirurgia cardíaca.
Castelo parte deixando um legado importante para a música brasileira, fazendo sucesso com o Chamamé sul-mato-grossense. Ele nasceu em 12 de Maio de 1951 na cidade de Três Lagoas. Iniciou sua carreira nos anos de 1964 e 1965. Em 1966, formou dupla com Durvalino de Souza “in memorian”.
Também fez parte do Trio Serenata, de onde surgiu a primeira gravação em disco vinil. Daí em diante, surgiram os convites de gravadoras renomadas, entre elas: Chantecler; RGE; Emi Odeon e outras. Posteriormente, ele formou a dupla Castelo & Mannsão, conhecida como “A Dupla Que Canta Assobiando e Assobia Cantando”.
Essa dupla ficou conhecida no Brasil inteiro devido ao grande sucesso da composição de sua autoria: “Garça Branca”, levando-os a participações nos programas realizados pela TV Cultura de SP (Viola, Minha Viola). Castelo e sua dupla fizeram vários shows pelo Brasil e exterior. Na década de 90, ele fundou o “Grupo Pantanal” , composto por Castelo, Mansão, Joãozinho, Aldo e Germano. Anos depois, em 2000, fundou o “Grupo Carandá”.
Castelo será velado na Câmara Municipal de Campo Grande, a partir das 12h, nesta segunda-feira (10). O sepultamento está previsto para acontecer às 8 horas da terça-feira (11), no Cemitério Jardim das Palmeiras.