Vídeo com rosto descoberto foi parar na página oficial da loja, revelando que ela já teria causado prejuízo de mais de R$ 3 mil ao estabelecimento. O caso foi noticiado pela Caçula em Março.
Uma moradora de Três Lagoas, de 25 anos, ganhou notoriedade nas redes sociais por um motivo inusitado e nada honroso. Imagens captadas pelas câmeras de segurança da Havan, do empresário Luciano Hang, localizada na Av. Ranulpho Marques Leal, no Jardim Alvorada, flagraram a jovem praticando um furto que viralizou após ser exposto em uma seção intitulada “Amostradinhos”, dedicada a exibir, sem filtros ou censura, registros de delitos ocorridos em diversas unidades da rede.
O episódio em questão ocorreu no dia 14 de março, mas voltou a repercutir neste domingo, 13, quando o vídeo foi compartilhado novamente nas redes sociais da loja, causando indignação entre os internautas. Segundo a gerência, a suspeita já era conhecida dos seguranças por conta de outras quatro ocorrências de furto no mesmo local, totalizando um prejuízo acumulado de R$ 3.049,63. O crime se tornou notícia no site da Caçula na época.
Na ocasião mais recente, a mulher foi filmada escondendo peças íntimas dentro de uma bolsa de bebê, numa tentativa de enganar os sensores e os funcionários. O sistema de segurança, que utiliza inteligência artificial para reconhecimento facial e rastreamento de comportamento, rapidamente detectou a movimentação suspeita e acionou a gerência.
Ela foi abordada ainda no estacionamento da loja e, sem resistência, confessou o furto. Com ela, foram recuperados uma calcinha, um kit de meias com três pares e dois kits de sutiãs com quatro unidades cada, totalizando R$ 279,96 em produtos. A acusada foi encaminhada à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC), onde prestou esclarecimentos.
A loja, que tem investido pesado em tecnologias de prevenção, afirma que a exposição de casos como esse nas redes sociais tem ajudado a inibir novas tentativas. Já nas redes, a publicação dividiu opiniões: enquanto muitos apoiaram a atitude da loja em “mostrar a cara do crime”, outros criticaram o sensacionalismo da página.