Secretários de Governo e Administração devem apresentar opções a comissão da Assembleia Legislativa
29/04/2019 12h13
Por: Redação
CAMPO GRANDE (MS) – Governo de Mato Grosso do Sul busca formas de manter o abono salarial, no valor de R$ 200, a algumas categorias do funcionalismo estadual e possibilidades para conceder reajuste salarial, segundo Reinaldo Azambuja (PSDB). No entanto, ele diz que estar acima do limite prudencial dificulta tornar isso viável.
“Às vezes, as pessoas acham que o governo não quer [dar reajuste]. O problema é que estamos no limite prudencial. Isso impacta uma série de prejuízos ao Estado, e até os próprios servidores”, afirmou o governador. “Então, nós estamos buscando meios para que a gente possa, se possível, restabelecer o abono àqueles que perderam agora, porque a lei findou, e discutir a possibilidade [de reajuste]”.
De acordo com o chefe do Executivo estadual, uma das formas de conseguir um alívio financeiro e atender a demanda de seus funcionários seria através do que ele chama de “reformas estruturantes”, como a Previdência, e tiver incremento de receita federal, como através da Lei Kandir e de repasses por meio de cessão onerosa.
“Não é uma questão de não querer, nós queremos, o problema é não poder fazer, porque o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal ele é claro”, alega Reinaldo.
Segundo a LRF, caso não consiga arcar com as despesas pessoais, o governador pode responder por improbidade administrativa.
Atualmente, o secretário de Governo, Eduardo Riedel, e o de Administração, Roberto Hashioka, estão verificando opções para apresentar à comissão da Assembleia Legislativa criada para intermediar os debates com os servidores.
“Vamos levar algumas propostas para que a gente possa diminuir o impacto daqueles que perderam o abono e que muitas vezes ficaram sem essa receita no seu vencimento”, explica Reinaldo.
Da redação com informações do poral Midiamax