14/12/2017 22h59
Por: Redação
Em todos os lugares existem os bons e maus funcionários e na Prefeitura não é diferente. E, alguns se aproveitam das brechas da lei. Na terça-feira (12), o prefeito Angelo Guerreiro disse que para se ter ideia um servidor apresentou só neste ano 89 atestados médicos. “Com respeito aos funcionários, mas esse cidadão não tem comprometimento com o serviço público”, desabafou o prefeito.
A declaração de Guerreiro foi em resposta ao questionamento do apresentador Romeu de Campos Junior, da Rádio Caçula, durante a entrevista do programa Linha Direta com a Notícia, que pergunto qual o objetivo de recadastramento dos servidores. Guerreiro disse que o objetivo realmente e´ter mais controle e reduzir os gastos. “Hoje não sabemos família de servidor falecido recebendo o seu salário ou onde realmente cada esteja trabalhando”.
Segundo o prefeito, eles querem saber ser realmente o servidor está produzindo em um determinado setor. “Temos funcionários que entregou este ano 89 atestados médicos e existe outros que entregou mais de 50 e a população não pode ser prejudicada”, afirmou.
Ele explicou ainda que precisa saber onde estão esses funcionários e se necessário for substituí-los para um setor que não trabalhe diretamente com a população.
O trabalho de recadastramento está sendo realizado pela Secretaria de Administração e em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e visa a Melhoria da Qualidade do Gasto Público.
A Secretária de Administração observou que no início da gestão havia sérias não conformidades na folha de pagamento do sistema, com salários sendo pagos de forma que a atual gestão entende não ser a forma correta; servidores recebendo menos do que de direito, por exemplo. E, por esta razão, uma consultoria foi contratada para fazer um trabalho de esclarecimento e entendimento do que estava acontecendo.
A administração acredita que com esse trabalho vai ter uma redução nos gastos, cortando excessos de hora extra, excessos de jornada e pessoas que estão recebendo sem trabalhar. “Isso sem contar os servidores que estão exercendo funções diferentes do que foram contratados”, completou Guerreiro.