29/10/2017 02h50
Encontro com Pedro Parente será nessa segunda-feira no Rio de Janeiro
Por: Redação
Está agendado para esta segunda-feira (30), a reunião do prefeito Angelo Guerreiro (PSDB) na cidade do Rio de Janeiro (RJ) com o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, para discutir sobre o andamento da venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN 3), de Três Lagoas.
A informação foi confirmada na semana passada pelo próprio prefeito durante sua entrevista com Romeu de Campos Jr., no programa “Linha Direta com a Notícia”, da Rádio Caçula.
A principal preocupação do prefeito é com os fornecedores da UFN-3 que ficaram sem receber e a geração de novos empregos. “Estive em Brasília recentemente também tratando desse assunto. Sei que não é uma questão simples, mas acredito que essa situação já está caminhando para uma solução”, afirmou confiante o prefeito.
Guerreiro também fez questão de ressaltar o apoio do Governo do Estado, Reinaldo Azambuja, da bancada de senadores do Mato Grosso do Sul – Pedro Chaves (PSC), Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB – e do deputado estadual Eduardo Rocha, além de outros deputados, nas tratativas da UFN 3. “Essa é uma questão que envolve todo o estado. Está sendo feito uma verdadeira força-tarefa e eles têm nos ajudado muito nesse assunto”,completou.
Guerreiro em todas suas audiências em Brasília também tem lembrado o quanto a cidade de Três Lagoas é importante para o Estado e para o País. “Temos uma grande participação no PIB (Produto Interno Bruto) do País e merecemos que essa situação seja resolvida”.
Segundo o prefeito, as quatro empresas interessadas na UFN 3 irão assinar um termo de confidencialidade. “É lógico que para comprar um empreendimento desse porte precisará saber o que existe lá, qual a situação, mas a Petrobrás exige que as informações sejam confidenciais para que não haja vazamento gerando especulações de mercado”.
Para Guerreiro, existem várias questões envolvendo a UFN-3 que precisam ser resolvidos. “Só em Três Lagoas, vários empresários e trabalhadores ficaram sem receber seus pagamentos. Algumas empresas fecharam as portas por não ter recebido da UFN-3 e o contrato com a municipalidade encerra em março, inclusive de incentivos fiscais. Por isso, temos pressa para resolver essa situação e esperamos que dívidas com os fornecedores de Três Lagoas e com os trabalhadores sejam incluídas nesse pacote”, completou o prefeito.
Situação da UFN-3
A planta estava com 80% das obras concluídas, em um investimento aplicado de mais de R$ 3 bilhões.
As obras da unidade de fertilizantes foram iniciadas em 2011, com a promessa de construção da maior planta da América Latina. O projeto, no entanto, foi paralisado há três anos, quando a estatal rompeu contrato com o consórcio, composto pelas empresas Galvão Engenharia, alvo de investigações na Lava Jato, e a chinesa Sinopec Petroleum do Brasil.
