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quinta-feira, 24 de outubro, 2024

Laticínio Vale Ouro é instalado em Três Lagoas e além de gerar empregos diretos e indiretos, está resgatando a cultura do leite

04/10/2016 – Atualizado em 04/10/2016

Por: Assessoria de Imprensa

Em uma pesquisa publicada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no site milkpoint.com.br, a produção brasileira de leite de 2015 foi de 35 bilhões de litros, um número considerado inferior em 0,4% em relação ao ano de 2014.

Enquanto muitas cidades do Brasil deixam de investir no leite, a família Marques de Três Lagoas, viu uma oportunidade de negócio na Cidade das Águas e montou um laticínio.

“Essa ideia surgiu, pois eu como contador e produtor rural, cansei de vender o leite no valor abaixo do custo operacional. Entrei no mercado para mudar esse preço e incluir o produtor de leite nessa nova lógica de mercado, pois o leite está muito procurado e valorizado. Com isso, criamos essa nova renda e o produtor rural começa a ter expressão. Hoje, se você tira 100 litros por dia, terá uma renda mensal em média de R$ 3.300,00”, reforça o proprietário do laticínio Vale Ouro, César Augusto Oliveira Marques.

Com um mercado expressivo, César Augusto está pagando em média R$ 1,20 e R$ 1.30, dependendo da distância que esse leite chega até ele. “Estou muito otimista. Hoje estamos fazendo mussarela e vendendo para alguns estabelecimentos de Três Lagoas. Tomei essa iniciativa em janeiro desse ano quando descobri que 60% do produto lácteo vendido em Três Lagoas vêm de Paranaíba. Percebi que eu tinha espaço no mercado de produção de queijos advindos do leite de vaca. Descobri um nicho de valorização da minha própria produção”, reforça Marques.

A maior dificuldade encontrada foi com a matéria prima, o leite. “Iniciamos com 400 litros de leite por dia. A matéria prima é fundamental e Três Lagoas não tem a cultura de leite. Com a logística que é cara, estamos valorizando o produtor daqui. Hoje, saímos de 400 litros para 2 mil litros/dia. São 40 famílias que estão crescendo conosco”, finaliza o produtor.

Produtividade

egundo informações do site milkpoint, a produtividade média de leite no Brasil foi de 1.609 litros/vaca/ano, em 2015, correspondendo a um crescimento de 5,7% em relação à observada em 2014 (1.525 litros/vaca/ano).

“No comparativo dos estados, Minas Gerais se destacou novamente como principal produtor de leite, apresentando 9,14 bilhões de litros, o que corresponde a 76,8% da Região Sudeste e 26,11% do total da produção nacional. Em segundo lugar esteve o Estado do Paraná, com produção de 4,66 bilhões de litros de leite em 2015. A região Centro-Oeste representou 13,7% da produção nacional de leite, sendo que o Estado de Goiás representou 73,3% da produção da região.

A produtividade média da produção de leite no Brasil foi de 1.609 litros/vaca/ano, em 2015, correspondendo a um crescimento de 5,7% em relação à observada em 2014 (1.525 litros/vaca/ano). O Rio Grande do Sul apresentou a maior produtividade dentre os estados, com 3.073 litros/vaca/ano, um aumento de 1,3% em 2015, comparado ao ano anterior. A menor produtividade foi encontrada no Estado de Roraima (345,2 litros/vaca/ano)”.

Laticínio

Instalado na Estância Vale Ouro, Km 5 da MS 320, 9 colaboradores trabalham realizando todos os processos para a produção de uma mussarela de qualidade produzida em Três Lagoas. Para a arquiteta Laelia Meza Marques, que gerencia o laticício da família, desde as adequações arquitetônicas, até os processos administrativos e gestão de pessoas, “somos o terceiro registrado em Três Lagoas. A união faz a força. Temos que ter bem alinhados produção, marketing e vendas, e temos batalhado para ter o melhor produto. O queijo é de alto giro e temos que ter uma quantia boa de leite aqui em Três Lagoas. Dessa forma, conseguimos favorecer o comércio em diversos estabelecimentos unindo qualidade, preço e entrega, por sermos daqui. E nosso leite é de qualidade. Não é de vaca que come qualquer coisa. Tem um trabalho de seleção, que é um dos nossos diferenciais”, finaliza Laelia.

César Augusto Oliveira Marques acreditou e instalou o laticínio em Três Lagoas

Laelia Meza Marques é a administradora do laticínio

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