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Delcídio vai ao governo em busca de ajuda para que falência da Celpa não contamine Enersul

Política – 29/03/2012 – 09:03

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio do Amaral (PT/MS) , vai fazer gestões junto ao governo federal no sentido de encontrar uma solução que permita equacionar os problemas financeiros vividos pelas Centrais Elétricas do Pará (Celpa), que entrou com um pedido de recuperação judicial para pagar dívidas estimadas em R$ 3 bilhões. A Celpa pertence ao grupo Rede, mesmo dono da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul).

“O quadro econômico-financeira da Celpa é extremamente preocupante. Ao que parece, essa situação não afeta as outras empresas do grupo Rede, especificamente a Enersul. Mas nós não podemos perder tempo. Temos que agir rapidamente, atuar junto ao governo, especificamente junto a Eletrobrás e ao BNDES, para encontrar uma solução que atenda os credores da Celpa nessa fase de recuperação judicial, de tal maneira que o problema no Pará não afete as outras empresas do grupo, que continuam operando dentro das determinações da legislação, das condições estabelecidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e, consequentemente, fazendo o seu papel como fontes de desenvolvimento econômico e social nos estados em que atuam, como é caso da Enersul em Mato Grosso do Sul”, ponderou o senador.

Nesta quarta-feira, 28, Delcídio comandou audiência pública conjunta promovida pela CAE e a Comissão de Infraestrutura do Senado, para debater a crise da Celpa.A audiência contou com a participação de representantes da Aneel, do Governo do Estado do Pará, do Ministério das Minas e Energia, de sindicatos que reúnem trabalhadores da Celpa, além do presidente do Conselho de Administração do Grupo Rede, Jorge Queiroz de Morais Jr. A conclusão entre os debatedores foi que a melhor saída seria o governo federal, principalmente a Eletrobras, realizar um aporte financeiro para evitar a falência da empresa, pois a quebra prejudicaria não só o estado do Pará, mas todo o país.

Fonte: Assessoria de Imprensa / Assessoria de Imprensa

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