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segunda-feira, 28 de outubro, 2024

Senai e IEL organizam-se para atender demanda das novas plantas da Fibria e Eldorado

19/05/2015 – Atualizado em 19/05/2015

O Sistema Fiems vai intensificar a qualificação de mão de obra e a qualificação de fornecedores.

Por: A Critica

Com o anúncio de investimentos no total de R$ 15,7 bilhões nos projetos de ampliação das fábricas da Fibria e Eldorado Brasil no município de Três Lagoas, o desenvolvimento da cadeia de fornecedores e a qualificação de trabalhadores tornaram-se o eixo central do trabalho do Sistema Fiems para apoiar as duas novas plantas de celulose do Estado. “Na implantação de empreendimentos desse porte ou até mesmo na sua ampliação, primeiramente, o processo passa pela construção civil e montagem, em que há um maior contingente de pessoas a serem qualificadas e o Senai possui experiência própria nessa formação”, declarou o diretor-regional do Senai, Jesner Escandolhero.

Ele destacou ainda que o Senai atua por meio de ações na unidade de Três Lagoas, assim como ações descentralizadas levando a qualificação para os bairros ou até mesmo no próprio canteiro de obras da empresa que está realizando a ampliação, sendo possível, por meio de unidades móveis e sua infraestrutura de ações flexíveis. Na parte de operação, o processo da formação começa antes mesmo de concluída a infraestrutura. “Já está acordado mais de duas mil capacitações com a Eldorado em diferentes modalidades e, ao longo do processo, podem surgir outras demandas”, afirmou.

Outra iniciativa que vem sendo utilizada na formação de fornecedores para atender as grandes indústrias de Três Lagoas é o Programa de Qualificação de Fornecedores (PQF), desenvolvido pelo IEL com apoio do Sebrae e que já certificou pelo menos 105 empresas nas cinco edições do programa, gerando mais de R$ 160 milhões de negócios entre fornecedores e grandes empresas no município, conforme informou o superintendente do IEL, Bergson Amarilla.

“O PQF tem foco na qualificação dos fornecedores para atender as grandes empresas instaladas no município e o trabalho desenvolvido pelo Sistema está mudando o cenário de Três Lagoas, transformando a região e contribuindo para o nosso desenvolvimento”, disse, acrescentando que a qualificação de fornecedores abrange as áreas da construção, serviços hidráulicos e elétricos, hotelaria, recursos humanos, comunicação, alimentos, transporte, entre outros.

Eldorado – A Eldorado Brasil iniciou o processo de duplicação da sua linha de produção em Três Lagoas, sendo que o projeto de engenharia básica está concluído e neste mês será iniciado a terraplanagem no local onde será construída a ampliação, o terreno está localizado ao lado da fábrica. Segundo nota divulgada à imprensa pela Eldorado, a unidade receberá investimentos de R$ 8 bilhões e terá capacidade produtiva de 25 milhões de toneladas de celulose por ano. A estimativa era que o valor de recursos ultrapassasse os R$ 10 bilhões. O término da obra está previsto para o primeiro semestre de 2018.

Ainda de acordo com a nota, o processo de tomada de preços junto aos fornecedores de equipamentos e tecnologias também se encontra em andamento. Ao todo, serão investidos R$ 8 bilhões na nova fábrica, 70% vindos de linhas de financiamento e 30% de capital próprio (equity). Com a efetivação desta segunda linha de produção, a Eldorado dá continuidade a seu plano de negócios, com o objetivo de ser a empresa mais competitiva do setor, contemplando três linhas produtivas em Mato Grosso do Sul, no futuro.

Fibria – Já segundo a Fibria o investimento de R$ 7,7 bilhões vai aumentar a capacidade de produção em 1,75 milhão de toneladas de celulose por ano, que, somados à atual já em operação, a unidade de Três Lagoas chegará a uma capacidade total de 3 milhões de toneladas/ano, transformando-se em um dos maiores sites de produção de celulose de eucalipto do mundo. Com isso, a capacidade total de produção da Fibria, considerando-se todas as suas unidades, passará dos atuais 5,3 milhões de toneladas de celulose/ano para mais de 7 milhões de toneladas de celulose/ano.

Ao longo dos dois anos de execução do projeto serão criados 40 mil empregos diretos e indiretos, sendo que, durante o pico da obra, serão cerca de 10 mil trabalhadores e, quando entrar em operação, a nova linha de celulose da Fibria terá 3 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos. A execução do projeto contará com cerca de 60 fornecedores locais e, ao longo das obras, a Fibria irá promover 500 mil horas de treinamento na área florestal e outras 390 mil horas de treinamento na área Industrial, incluindo a preparação da equipe própria e de terceiros. As obras também terão impacto positivo nas finanças públicas, com estimativa de arrecadação de impostos de cerca de R$ 450 milhões durante a construção

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