Política – 17/03/2012 – 17:03
Um dos episódios que chamam a atenção é a eleição do saudoso Altair Cabral Trannin.
Como em todo parlamento, em Três Lagoas as eleições para presidente da Câmara de Vereadores (cargo bastante cobiçado) sempre foram cercadas de fatos curiosos. Alguns chegam a ser hilários e inacreditáveis, que nem parecem ser reais. Um dos episódios que chamam a atenção é a eleição do saudoso Altair Cabral Trannin.
Contam que o grupo de vereadores contrários a essa eleição indicou o nome de Abílio Siqueira Campos, o Amizade (pai da radialista Toninha Campos) para concorrer com ele. Mas como este já havia se comprometido com Trannin, na hora H deixou de votar nele mesmo para manter a palavra. Com isso, acabou garantindo a vitória do adversário que depois foi prefeito (de 5 de agosto de 1978 a 4 de julho de 1979) em lugar de Ramez Tebet, que foi eleito deputado estadual.
Em outro episódio, o vereador Luiz Canário do Nascimento teria sido sequestrado por três dias, durante o período de articulações e da eleição da mesa diretora. Canário teria sido levado para um hotel cinco estrelas na Capital, com tudo pago pelos vereadores, que temiam que ele roesse a corda e votasse no candidato que eles não queriam que fosse eleito.
Uma das eleições mais acirradas foi a que alguém trancou a porta do prédio da Câmara e sumiu com a chave, quando ainda era ao lado da antiga prefeitura, para que a votação não ocorresse. Não me recordo quem foi eleito presidente, mas apenas que Carlos Nunes Zuque e Lázaro Dutra estavam envolvidos.
Mais recentemente, na eleição do vereador Amilton Roldão de Souza, o Brancão, contam que um vereador foi internado às pressas – à beira da morte – em Campo Grande bem no dia da eleição e que, curiosamente, no dia seguinte voltou vendendo saúde, como se nada tivesse acontecido.
Fonte: Hoje MS / Arquivo/ Rádio Caçula
