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terça-feira, 29 de outubro, 2024

Pesquisar produtos é alternativa para economizar com materiais escolares

07/01/2015 – Atualizado em 07/01/2015

Por: campograndenews

Depois das festas de fim de ano, a atenção de quem tem filhos na escola se volta para a compra do material escolar. Com o desafio de equilibrar o orçamento doméstico, os pais começam a movimentar as papelarias em busca de preços baixos e qualidade. Além disso, aproveitam para fugir das filas e do tumulto, que geralmente começa no fim de janeiro e início de fevereiro.

Com a lista em mãos, a professora Maria Helena Felícia, 44 anos, pesquisava o melhor preço para comprar o material dos filhos de 5 e 14 anos. A mãe conta que do mais velho pagou pelo material na escola e não precisava comprar muita coisa, mas para o caçula iria gastar mais de R$ 400 na compra de tudo que o colégio pediu, inclusive os livros. “Eu pesquiso antes e procuro sempre o preço mais em conta valorizando o produto”, diz.

O gerente da papelaria Shop Tudo, Felipe Fernandes, explica que dá para economizar e comprar com qualidade. Ele cita o exemplo de um caderno de 10 matérias de capa dura que custa R$ 6,99 e outro com a mesma quantidade de folha sai por R$ 33 por ser produto de lançamento e de personagem. “A gente trabalha com vários preços, que se a pessoa pesquisar da para fazer uma boa economia no final da compra”, afirma.

Ainda conforme Felipe, cadernos e mochilas são itens que na maioria das vezes estão em promoção na loja. Para atrair os clientes, alguns estabelecimentos do ramo dão desconto de até 5% para quem pagar a vista e, também, parcela 10x sem juros no cartão de crédito. “A gente fala que o nosso Natal é agora, pois as vendas aumentam muito no começo do ano”, destaca. Ele acrescenta que o número de funcionários também aumenta em torno de 50% para dar conta da demanda.

Justamente em busca de desconto, a caixa Juliana Magalhães Romero, 25 anos, pechinchava para comprar o material da filha Maria Vitória que vai cursar a 1ª série. “Estou comprando algumas coisas que faltaram, porque a compra da maioria dos itens fiz na sexta-feira (2)”, conta. Para poder fugir dos preços altos, dos quatro cadernos que estavam na cesta de Juliana, apenas um era de personagem que a filha escolheu. Ela ainda ia bater mais um pouco de perna para tentar um preço mais em conta na compra da mochila.

Para não ficar pagando o ano todo, a guarda municipal Andréa Matos, 33 anos, guardou parte do 13º para comprar o material da filha de 8 anos que vai para a 4ª série. “Eu tenho sorte que a escola dela não pede muita coisa, em vista de outras instituições”, diz.

Atenção – Pouco mais de um ano da lei que proíbe as escolas de incluírem nas listas produtos de uso coletivo, os pais devem ficar atentos. O Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) alerta que hoje os pais não precisam mais fornecer produtos que não sejam utilizados exclusivamente pelo aluno como quantidades desproporcionais e incompatíveis com a série e a idade da criança.

Produtos como papel sulfite em grandes quantidades, papel higiênico, algodão, álcool, flanela, fita adesiva, CDs, giz para quadro negro, cartolina, estêncil, grampeador e grampos, papel para impressora, esponja para louça, talheres e copos descartáveis não precisam mais ser fornecidos, conforme a lei. O custo de material coletivo deve ser incluído no valor da anuidade escolar. Se a cobrança ocorrer os pais podem denunciar pelo telefone 151 do Procon ou no fale conosco do órgão, que pode ser acessado aqui.

Juliana pechinchava para economizar no final das compras. (Foto: Simão Nogueira)

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