10/12/2014 – Atualizado em 10/12/2014
Por: Expressão MS
A UFN3 foi despejada do prédio onde funcionava o escritório, na avenida Ranulpho Marques Leal, pela falta de pagamento, segundo Nivaldo da Silva, presidente do Sintiespav (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil Pesada). “Cedemos uma sala do sindicato para que eles façam as homologações dos trabalhadores, já que a empresa não tem mais onde atendê-los”, disse.
Conforme Silva, os trabalhadores da UFN3 vivem um momento de muita tensão e revolta pela falta de pagamento de rescisões trabalhistas, benefícios, vales e salários atrasados. “A maioria conta os dias para voltar para casa, mas não podem fazer planos, já que não sabem quando vão receber”, destacou.
A situação dos funcionários do Consórcio motivou o Sintiespav a intermediar ações trabalhistas, que segundo Silva, foi a única forma encontrada de tentar receber da UFN3, já que em recente reunião ela apresentou um caixa de pouco mais de R$ 4 milhões e a dívida aos trabalhadores é expressivamente maior.
O Sintiespav entrou com pedido na Justiça para que sejam bloqueados R$ 80 milhões do consórcio como forma de garantir o pagamento dos funcionários. “A juíza pediu para que levantássemos o real valor da dívida e o número de funcionários que ainda não recebeu para então analisar o nosso pedido. Queremos entregar esse levantamento ainda hoje”, completou.