25/11/2014 – Atualizado em 25/11/2014
Não se constrói mais em Cuiabá por que a CAB não faz sua parte, alegam cosntrutoras.
Por: Thais Dias com informações da Assessoria de Impressa
Segundo informações do Secovi, que representa o segmento comercial imobiliário em Cuiabá e Várzea Grande, não se constrói mais casas para as classes C e D em Cuiabá por que a CAB não cumpre sua parte. Sem rede de abastecimento não há novos empreendimentos.
As reclamações contra a CAB Cuiabá se multiplicam. São queixas de cobrança abusiva, suspensão de fornecimento, má execução de serviços, lentidão na expansão da rede de abastecimento. De um lado a população que reclama, de outro, a ouvidora da Agência Municipal de Água e Esgotamento Sanitário (Amaes), Leila Mares Neves Alencar, tentava encaminhar as reclamações.
Segundo a Secopa, CAB também foi a responsável pelo atraso em obras de mobilidade urbana na capital, sobretudo na trincheira Santa Rosa.
Apesar das reclamações, a concessionária aumentou a tarifa de esgoto em até 40% (sem consultar a prefeitura) e quer agora reajustar a tarifa de água em 14%. A planilha deve ser analisada pela Amaes. Vale lembrar que em março deste ano já houve um reajuste de 14,89% na tarifa de água.
CLIMA TENSO
Na semana passada a presidente da Amaes, Karla Regina Lavrati, durante reunião do conselho, quase chegou às vias de fato com a ouvidora Leila Alencar depois que esta relatou a enorme quantidade de reclamações que recebe contra a CAB.
A reunião aconteceu no dia 17 de novembro. No dia 21, Karla Lavrati, que foi nomeada pelo ex-prefeito Chico Galindo (PTB), exonerou a ouvidora. A publicação no Diário Oficial de Contas que circula hoje, 24. Também foi publicada a nomeação de sua substituta, Alessandra de Carvalho Burity.
O que ocorre que é que a Amaes, que deveria ser a reguladora da CAB, faz a defesa incondicional da empresa, contrariando os interesses do município e da população cuiabana.