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Nos dias de folia, empolgação no beijo na boca pode transmitir 3 doenças

02/03/2014 – Atualizado em 02/03/2014

Campo Grande News

Durante o Carnaval, nos dias de folia, quando a máxima “ninguém é de ninguém” é usada “a torto e a direito”, o beijo na boca é praticamente uma forma de cumprimentar as pessoas. Sair pela avenida ou pelo salão trocando saliva com desconhecidos é bastante comum entre os foliões.
Porém, a “curtição” pode implicar em doenças sérias, que são transmitidas pelo simples contato da saliva durante o beijo na boca. O cirurgião-dentista e doutor em clínica odontológica Paulo de Tarso Coelho Jardim alerta que todo contato íntimo envolve um risco.

Entre as doenças mais comuns que podem ser transmitidas através do beijo estão a herpes, a hepatite B e a mononucleose.

No caso da herpes, que está no topo da lista, o cirurgião-dentista explica que para a pessoa contaminada transmitir o vírus é preciso estar com ferida ativa. “A pessoa que é portadora da herpes nunca sara, mas se não está com ferida na boca pode beijar, caso contrário, ela passa para todos que tiver contato íntimo”, alerta.

Porém, a vírus da herpes pode ficar encubado por um longo tempo na pessoa que foi contaminada e só manifestar os sintomas bem depois do carnaval.

O segundo vírus mais comum de ser transmitido através da saliva é a hepatite B. “Mas também podem ser contraídas por secreções genitais e sangue”, afirma Paulo. Assim como a herpes, a hepatite B pode se manifestar na pessoa depois de um tempo.

Por último, e menos grave, está a mononucleose. De acordo com o cirurgião-dentista Paulo de Tarso, a doença é mais comum em adolescentes e trata-se de um ciclo viral.

Porém, ele explica que, assim como uma gripe, contrair a mononucleose depende muito do organismo e imunidade de cada indivíduo. “Geralmente durante o carnaval as pessoas se alimentam mal, bebem muito e tem um sono irregular, todos esses fatores contribuem para baixar a imunidade”, observa Paulo.

Os sintomas, que geralmente aparecem em um curto espaço de tempo, são febre, perda do apetite, dor de garganta e inflamação na região dos linfonodo da cabeça e pescoço.

Comportamento – Embora ciente dos riscos, o estudante Gilberto Britez, 29 anos, admite que, em festas, já beijou desconhecidos e, inclusive, mais de um na mesma noite. “Quem é solteiro e jovem quer conhecer alguém, ficar e quem sabe iniciar um relacionamento, no caso de beijar mais de um é por curtição. É arriscado, mas como viver sem riscos?”, opina o rapaz.

Na hora da badalação, o estudante Renato Alves, 26 anos, confessa que pensa no perigo, mas fica preocupado no dia seguinte. “É difícil pensar nisso quando se está empolgado, curtindo o momento e com bebida na cabeça”, ressalta.

Mesmo que ter um sorriso bonito seja pré-requisito para o beijo, Renato diz que se a balada estiver boa, ele chega a beijar de quatro a cinco pessoas na mesma festa. Contudo, ele afirma que é ciente de que “quem vê dente não vê saúde”.

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