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domingo, 20 de abril, 2025

Fui usado para acalmar a imprensa no dia do corte do “Jatobá”, desabafa artesão

16/10/2013 – Atualizado em 16/10/2013

Em sua página, o artesão comenta sobre a promessa não cumprida feita pela diretora do departamento, Vicki Vituri

Por: Marco Campos com fotos de autoria do artesão Narciso (facebook)

O entalhador Wilson Narciso foi o profissional escolhido pelo Departamento de Cultura para manter vivas as tradições de Três Lagoas, e em especial na conservação do Jatobá, patrimônio histórico de Três Lagoas. Ele fala sobre o episódio que o envolveu na recuperação da árvore centenária, por entender ser um ato público e que todo cidadão tem o direito e o dever em saber onde está sendo aplicado os recursos municipais, e por se sentir incomodado com a situação até agora inexplicável, sobre os fatos que entende não estar claros por parte da secretaria.

A Rádio Caçula em continuidade a “Reportagem da Semana” referente à divulgação e abandono dos galhos e tronco da árvore centenária do “Jatobá” em Três Lagoas, conseguiu de forma exclusiva saber onde se encontrava a árvore cortada na manhã do dia 28 de maio de 2013. O local será mantido em sigilo a pedido da fonte que repassou a informação a reportagem da Rádio Caçula.

As fotos mostradas neste site comprovam o pleno descaso com um dos patrimônios históricos mais antigos do Município, que estava situado na Avenida Filinto Müller, na região do bairro Lapa.

No dia do corte da árvore, o Departamento Municipal de Cultura de Três Lagoas divulgou a imprensa local os motivos da sua derrubada e outros fatores que os profissionais da imprensa poderiam ter naquele dia. Na ocasião, a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal informou em seu site oficial – treslagoas.ms.gov.br – que a árvore havia sido levada para o ateliê do entalhador três-lagoense Wilson Narciso de Souza, mas isto não aconteceu.

O entalhador Wilson Narciso em sua página pessoal no Facebook criticou a relação entre ele e o departamento de Cultura, escrevendo dizeres que com certeza que foi usado para acalmar a imprensa no dia do corte do “Jatobá”.

Em sua mensagem, o profissional pede o pagamento do seu trabalho e diz que até o presente momento não recebeu dinheiro algum da prefeitura para restaurar o “Jatobá”, além de declarar que estava muito entusiasmado com este trabalho, porque ama o que gosta de fazer.

Após a sua derrubada, a árvore centenária chegou a ter um preparo especial pelo artesão e devido nada ter sido cumprido pela diretora do departamento, Vickie Vituri, o artesão desistiu do seu trabalho na árvore, que tanto gosta.

Este Patrimônio histórico de Três Lagoas está desta forma, abandonado pelas autoridades e sem qualquer tipo de tratamento para sua recuperação e uma data para ser recolocado na avenida, conforme foi anunciado na época pelo secretário de Meio Ambiente que disse: “Logo que for removido o velho jatobá, o local será rearborizado, “observando-se os parâmetros do paisagismo urbano”, disse Milton Gomes Silveira.

Mas o que apresenta as fotos nesta reportagem não condiz à realidade da prefeitura. O ambiente até então, muito visitado por turistas e moradores da região, se tornou um local adequado restos de construção.

A reportagem da Rádio Caçula entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal para comentar sobre o caso tendo sido informado que será divulgado de forma oficial nesta quinta-feira (17) em uma nota de esclarecimento.

O artesão que fez o desabafo em sua página pessoal no Facebook não foi encontrado pela reportagem para comentar sobre o caso.

Comentários tirado da sua pagina do facebook

Local onde está abandonado o

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