03/07/2013 – Atualizado em 03/07/2013
Por: Assessoria
Os últimos meses vêm sendo de negociações salariais para os profissionais da saúde, no município de Três Lagoas. O Sinees – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde é o órgão intermediador dos reajustes.
Em meio às propostas trocadas (Sindicato – Estabelecimentos de Saúde), alguns patronais deram a entender que pretendem utilizar o banco de horas com seus funcionários. Sendo assim, a jornada máxima de trabalho, de acordo com a Constituição Brasileira de 44 horas, seria extrapolada.
Além disso, as Leis nacionais implicam que os extras praticados pelos trabalhadores devam ser compensados na semana do ocorrido, fato que não ocorre, pois muitas empresas de saúde cedem à folga quando é conveniente para a mesma, não se importando com o tempo já ultrapassado.
Outros fatores que negativam a prática são a privação do indivíduo com a família e a insalubridade. “Na área da saúde é extremamente perigoso às horas extras, pois os funcionários se expõem a doenças por um período maior de tempo”, disse João Carvalho, presidente do Sinees.
Preocupações não faltam em relação ao banco de horas, a diminuição dos postos de trabalho surge como empecilho, “com essa atitude, os estabelecimentos fazem os colaboradores trabalharem mais que o normal, consequentemente tiram as vagas de outros profissionais”, complementou o presidente.
ENTENDA O BANCO DE HORAS
Trata-se de um sistema de compensação de horas extras mais flexível, mas que exige autorização por convenção ou acordo coletivo, possibilitando à empresa adequar a jornada de trabalho dos empregados às suas necessidades de produção e demanda de serviços.