Política – 11/02/2013 – 16:02
O senador Delcídio Amaral (PT) está bastante cauteloso quando o assunto é a eleição para o Governo de 2014. Único candidato confirmado na disputa e com certo favoritismo, Delcídio prefere ser cauteloso quando o assunto é “aliados” e as especulações sobre quem vai compor com quem.
Alheio a todas as declarações e até ameaças de quem é contrário a aliança com o PMDB do governador André Puccinelli (PMDB), Delcídio só definiu uma coisa quando o assunto é a eleição de 2014: a estratégia.
Em 2012, na disputa pela Prefeitura de Campo Grande, maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul, Delcídio foi o cabeça da estratégia de lançar vários candidatos, dividindo os votos e evitando que o PMDB chegasse ao segundo turno. A estratégia deu tão certo, que Edson Giroto (PMDB) quase fica pelo caminho, correndo risco de não chegar nem ao segundo turno. Agora, com outro cenário e, aproveitando-se do pedido de mudança evidenciado pela eleição em todo o Estado, o senador pensa em nova estratégia.
“Em 2014 é tentar ciscar para dentro. Procurar o maior número de aliados e representar os anseios da população, indo ao encontro do desejo de modernidade, progresso, novas práticas políticas e administrativas. A aliança tem que refletir o desejo do povo”, justificou o senador.
Delcídio avalia que, diferente do que aconteceu em Campo Grande na última eleição, com cinco candidaturas fortes, a briga pelo Governo do Estado não passará de três candidaturas com chance de vencer. Questionado se não seria muito falar em três candidaturas fortes, diante da possibilidade de aliança com o PSDB, Delcídio explica que é muito cuidadoso e prefere trabalhar com um cenário mais pessimista.
Delcídio acredita que as alianças vão acontecer naturalmente e serão baseadas nas novas aspirações dos sul-mato-grossenses, expressadas no resultado da eleição em 2012 e até em 2010. “As alianças que vão se consolidar são reflexos de um projeto político de modernidade e oportunidade para todos”. Delcídio analisa ainda que é cedo para discutir 2014 e acha melhor agir com cautela. “Temos é que trabalhar, andar muito, conversar bastante e procurar atender municípios. Naturalmente, as alianças vão nascer”, concluiu.
Fonte: Midiamax / Sppert