Saúde – 04/01/2013 – 08:01
Larry Vomitador. É assim que os cientistas chama um robô que vomita, criado para ajudar nas pesquisas sobre o padrão de dispersão do material. A pesquisa observa para onde vão as partículas quando o paciente passa mal com gastroenterite provocada pelo norovírus. As informações são do Popsci.
O norovírus é o segundo mais comum nos Estados Unidos, e perde apenas para o vírus da gripe comum. São mais de 21 milhões de casos estimados por ano, com pacientes sofrendo de diarreia e vômito. E mesmo com pesquisas sobre ele nos últimos 40 anos, ainda não há vacina nem cura, e cientistas não conseguem ainda reproduzi-lo em laboratório.
Perigoso, a princípio, ele não é, afirmam cientistas, e em pouco tempo a maioria dos pacientes consegue reagir. A questão é que a transmissão é muito rápida, precisando apenas de 20 partículas para iniciar a infecção. Significa dizer que, virtualmente, uma gotícula de vômito infectado seria suficiente para transmitir o vírus a várias pessoas.
E o vômito desses doentes, que aparece durante dois ou três dias, não é apenas o líquido visível, há também partículas muito pequenas capazes de viajar até 10 metros de distância no ar. E é para analisar essa distância em diferentes lugares e situações que Larry Vomitador é usado. Os cientistas pretendem, a partir do vômito do robô, identificar o padrão de dispersão do norovírus pelo vômito – e evitar que o número de casos aumente.
Fonte: Portal Terra