Prefeito descartou cobrança por estacionamento em áreas públicas, e diz que decisão de não retomada do serviço reflete a atual realidade econômica da cidade.
O prefeito de Três Lagoas, Cassiano Maia (PSDB), anunciou oficialmente nesta segunda-feira, 14, por meio de suas redes sociais, que não será implantado o sistema de Zona Azul na cidade. A decisão vem após semanas de debates e especulações sobre a possibilidade de adoção do modelo de estacionamento rotativo pago em áreas públicas, especialmente no centro comercial do município.
Durante o anúncio, feito em suas redes sociais, o chefe do Executivo afirmou: “Enquanto eu for prefeito, Três Lagoas não terá Zona Azul. O povo já paga demais. Meu compromisso é com a população!”. O vídeo foi publicado no site oficial da Prefeitura e amplamente compartilhado nas redes sociais.
O suposto retorno gerou debates nas redes sociais, em razão do antigo modelo que foi implantado na cidade em 2016, e que durou até 2021, prestado pela empresa Central Park, ainda em época de pandemia, onde muitos tinham que “procurar” os funcionários da empresa credenciada para prestar o serviço para realizar o pagamento pelo tempo de uso da vaga, gerando transtornos e dores de cabeça à população.
A Zona Azul é um sistema utilizado em várias cidades brasileiras com o objetivo de organizar o uso de vagas de estacionamento em áreas de grande fluxo. No entanto, a proposta costuma gerar discussões sobre acessibilidade, mobilidade urbana e impacto financeiro para os moradores. Em Três Lagoas, o tema provocou reações diversas entre comerciantes, motoristas e representantes da sociedade civil.
Segundo Maia, a decisão levou em conta a atual realidade socioeconômica da cidade e a escuta direta das demandas da população, especialmente dos trabalhadores e pequenos empreendedores que utilizam o centro diariamente. “Estamos vivendo tempos em que cada real faz diferença. Não é hora de impor mais uma cobrança ao cidadão”, completou o prefeito.
A repercussão da fala foi imediata. Nas redes sociais, o posicionamento foi amplamente elogiado por moradores, que consideraram a medida “coerente” e “respeitosa” com a situação financeira da população local.