Alguns frequentadores da Feira Central de Três Lagoas viveram uma situação mais que constrangedora, nessa quarta-feira (9), quando um homem entrou no banheiro feminino e, mesmo após encontrar apenas mulheres no local, seguiu abrindo as calças e colocou ao órgão genital para fora. Essas são informações da ouvinte do Programa da Toninha, Maria Ediane Brito, que entrou em contato com a produção da Caçula para que a situação fosse divulgada. Isto porque segundo a testemunha, o ato teria sido proposital.
“Estávamos eu e minha netinha dentro do banheiro, foi quando vimos este homem com a genitália pra fora, balançando, e quando ele saiu do banheiro, meu marido pegou ele pelo braço e perguntou o que ele estava fazendo dentro do banheiro feminino, se ele não sabia ler. O homem disse que sabia ler, sim, e sabia perfeitamente“, contou a ouvinte à reportagem da Caçula.
A ouvinte conta que o esposo chamou o vigia do local e pediu que a polícia fosse acionada, mas ninguém teria se prontificado a ajudar o casal.
“Eu me senti desprotegida, a gente não sabia se ele estava armado. Me senti desprotegida, pela administração da feira falando na frente do homem que isso não daria em nada”, lamentou Maria Ediane.

A reportagem entrou em contato com a Associação dos Feirantes de Três Lagoas, que é responsável pela administração da Feira Central. Segundo a presidente da entidade, Alien Salviano, a situação teria sido equívoco, por parte do homem.
Segundo Aline Salviano, presidente da Associação dos Feirantes de Três Lagoas, o caso não teria passado de um equívoco, por parte do envolvido, mas que ainda assim seria reforçada a sinalização do local, para evitar situações semelhantes.
“Nós acionamos a segurança, que retirou o homem de dentro do banheiro e ele se mostrou um pouco alterado e confuso, e disse que não conhecia o local e havia se confundido. Ele foi retirado da feira e nós orientamos a mulher a registrar um boletim de ocorrência. Agora vamos reforçar a sinalização e a presença de vigia próximos aos banheiros”. detalhou a presidente da entidade.
Segundo a denunciante, no momento que foi acionada, a administradora da feira disse que teria chamado a polícia, mas imediatamente desestimulou a cliente, dizendo que “eles não iriam vir”. Realmente a polícia não apareceu, segundo a denunciante.
“Isso não quer dizer que aconteça só na feira, é um alerta que pode acontecer em qualquer lugar, a minha indignação é que poderia ter sido resolvido e eu não tive apoio. Fica aí, minha tristeza de não ter o apoio na hora que eu precisei”, finalizou Maria Ediane.