Em 2024, o Brasil registrou 862,7 mil casos e quase 6 mil mortes por Covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. Apenas 20% da população elegível completou o esquema de reforço da vacina, deixando muitos vulneráveis a complicações em caso de infecção ou reinfecção. Enquanto isso, continuam circulando informações falsas sobre a doença, especialmente sobre os supostos efeitos negativos das vacinas, sem respaldo científico.
Apesar da impressão de que a pandemia ficou para trás, o vírus ainda está presente, com mais de 700 mil mortes no país desde 2020. Nos piores momentos da crise, o Brasil perdeu até 4,2 mil vidas em um único dia, o que supera muitas catástrofes. A realidade é que a Covid-19 continua a causar internamentos e óbitos, e manter o esquema vacinal atualizado é crucial para evitar agravamentos.
Nos primeiros anos da pandemia, o Brasil enfrentou um cenário desolador, agravado por movimentos negacionistas e a disseminação de fake news, que resultaram em mortes evitáveis. Por outro lado, o Sistema Único de Saúde (SUS) desempenhou papel essencial, ampliando leitos de UTI e criando hospitais de campanha para enfrentar a crise.
Em São Paulo, um Centro de Contingência foi montado logo após o primeiro caso de Covid-19, reunindo médicos, cientistas e especialistas para monitorar o cenário epidemiológico e orientar políticas públicas. O Instituto Butantan também se destacou, coordenando a rede de testagem e o desenvolvimento da primeira vacina contra a Covid disponível aos brasileiros.
Os comunicadores desempenharam papel fundamental, organizando coletivas e disseminando informações corretas para combater as fake news. A busca por informações nos meios tradicionais de comunicação aumentou significativamente durante a pandemia, mostrando a importância do jornalismo, da ciência e do SUS no enfrentamento da crise.
Embora o pior tenha passado, o alerta permanece. Campanhas de vacinação e comunicação continuam necessárias para evitar que a doença cause mais vítimas.
Com informações CNN Brasil