A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, marcando a segunda variação positiva consecutiva, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados pelo IBGE. Isso significa que aproximadamente 7,2 milhões de pessoas estavam em busca de emprego, um aumento de 5,3% em relação ao trimestre anterior, ou 364 mil pessoas a mais sem ocupação. No entanto, em comparação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 13,1%, representando uma redução de 1,1 milhão de desempregados.
O número de pessoas ocupadas foi de cerca de 103 milhões, uma queda de 0,6%. A taxa de informalidade caiu para 38,3%, frente aos 38,9% do trimestre anterior e 39,0% em 2024. Esse declínio se deve à redução de trabalhadores sem carteira assinada, enquanto o número de trabalhadores autônomos permaneceu estável. O número de empregados com carteira assinada no setor privado cresceu 3,6% em relação ao ano passado, totalizando 39,3 milhões.
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou estável em 15,5%.
Em relação aos rendimentos, o salário médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.343, um aumento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e de 3,7% em relação ao mesmo período de 2024. A massa de rendimento real habitual foi de R$ 339,5 bilhões, estável no trimestre e com crescimento de 6,2% em comparação ao ano anterior.
Com informações Correio Braziliense