Em 2024, a Dívida Pública Federal (DPF) aumentou 12,2%, alcançando R$ 7,316 trilhões, influenciada pelo alto nível de juros. O Tesouro Nacional destacou que a DPF permaneceu dentro da banda prevista pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), que projetava entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões para o final do ano.
A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) subiu 11,13%, totalizando R$ 6,967 trilhões, com a apropriação de R$ 673,875 bilhões em juros como principal fator. No mercado externo, a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) aumentou 38,87%, alcançando R$ 349,19 bilhões, impulsionada pela valorização do dólar.
O colchão da dívida pública caiu para R$ 860,15 bilhões em 2024, cobrindo 6,24 meses de vencimentos. A demanda por títulos vinculados à Selic fez a proporção desses papéis subir de 39,66% para 46,29%, enquanto a proporção de títulos prefixados e corrigidos pela inflação diminuiu.
O prazo médio da DPF aumentou para 4,05 anos, refletindo maior confiança dos investidores. As instituições financeiras foram os principais detentores da DPF interna, com 29,5% de participação, seguidas por fundos de pensão e fundos de investimento. A participação dos investidores estrangeiros subiu de 9,5% para 10,2%.
Com informações Agência Brasil