Pesquisadores da faculdade de medicina da USP, juntamente com profissionais da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, identificaram microplásticos em cérebros humanos pela primeira vez na história. O estudo, publicado em setembro de 2024, reconheceu fibras e partículas de microplásticos em 8 dos 15 cérebros estudados.
Sobre o estudo
Já se conhecia, até então, a presença de microplásticos no intestino, no fígado, pulmões e até no sêmen. Entretanto, no cérebro é inédito. A pesquisa notou que, ao analisar cérebros de pessoas já falecidas e que moraram em São Paulo por pelo menos 5 anos, as partículas localizadas foram encontradas no bulbo olfatório, região responsável por processar odores no sistema nervoso central, indicando que o microplástico foi absorvido pela respiração.
Danos para a saúde
As partículas de plástico presentes no ar são tão pequenas que terminam sendo absorvidas por células, resultando no atrapalho do funcionamento ideal, causando danos ainda piores em cérebros em formação.
Cabe ressaltar que, por ser um estudo recente, os cientistas ainda estão estudando as reais consequências de um mundo repleto de plásticos para o organismo humano.