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quinta-feira, 26 de dezembro, 2024

Dia Mundial de Luta contra a AIDS reforça prevenção e o combate à discriminação

Em Mato Grosso do Sul, atualmente, 10.936 pessoas estão vivendo com HIV e em tratamento oferecido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Neste domingo, 1º, o mundo celebra o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, um dia de conscientização que visa promover a prevenção, o diagnóstico e o enfrentamento do HIV e da AIDS. Instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1988, a data tem como objetivo incentivar a realização de testes, aumentar o acesso ao tratamento e combater o estigma e a discriminação enfrentados pelas pessoas que vivem com o HIV.

O tema deste ano foca no combate ao preconceito, destacando a importância de apoiar aqueles que convivem com o HIV e promover um ambiente mais inclusivo e acolhedor. Apesar dos avanços significativos no tratamento, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) alerta que o preconceito ainda é uma das maiores barreiras no combate à epidemia, dificultando o acesso ao diagnóstico e aos cuidados necessários.

No Brasil, o Ministério da Saúde reforça a importância da ampliação dos serviços de testagem, com campanhas realizadas em postos de saúde e unidades móveis. A mais recente estimativa é que cerca de 960 mil brasileiros vivam com HIV, e mais de 90% desses pacientes têm acesso ao tratamento antirretroviral gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Especialistas destacam a importância do diagnóstico precoce, pois ele é essencial para a eficácia do tratamento e a redução da transmissão do vírus. Além disso, o uso de preservativos e a profilaxia pré-exposição (PrEP) continuam sendo estratégias fundamentais na prevenção do HIV.

Em Mato Grosso do Sul, a situação também apresenta avanços. Segundo dados do Ministério da Saúde, os últimos dez anos, o estado registrou uma redução de 8,9% na mortalidade por AIDS, com uma queda no número de óbitos de 179 em 2022 para 157 em 2012, além de que cerca de 10.936 pessoas vivem com HIV em Mato Grosso do Sul e em tratamento pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). No entanto, a taxa de mortalidade na capital, Campo Grande, foi de 7,9 óbitos por 100 mil habitantes, superior à média nacional.

O estado também tem enfrentado desafios na detecção do HIV, com 713 casos notificados em 2022. Além disso, a taxa de gestantes infectadas pelo HIV em Campo Grande é de 4,5 casos por mil nascidos vivos, o que reforça a importância de monitoramento durante a gravidez para evitar a transmissão vertical do vírus.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Programa Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Hepatites Virais e Aids (IST-HIV/Aids), também tem reforçado a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O programa oferece testes rápidos, apoio à comunidade e orientações sobre o uso de preservativos, destacando que a conscientização e o acesso à informação são cruciais no combate ao HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis.

A população pode procurar o programa para esclarecimentos ou atendimento, localizado na rua Maria Queiroz Moreira (antiga 13 de junho), nº 203, no bairro Nossa Senhora Aparecida, ou entrar em contato pelo telefone (67) 9.9258-5635.

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