Erberth Santos e André de Oliveira foram sentenciados por roubos e estupros em série, após cometerem os crimes durante seminário no ano passado.
Após um ano de investigação, os lutadores de jiu-jitsu Erberth Santos de Mesquita e André de Oliveira Pessoa foram condenados por uma série de crimes em Três Lagoas. O caso remonta a agosto de 2023, quando os dois atletas, que haviam vindo à cidade para um seminário, acabaram envolvidos em atos criminosos, sem sequer participar do evento.
Erberth Santos, ex-campeão mundial de jiu-jitsu, recebeu uma sentença de 14 anos, 7 meses e 23 dias de prisão em regime fechado, por roubo e estupro. Já André de Oliveira, embora tenha sido inocentado das acusações de estupro, foi condenado por roubar cinco mulheres, com uma pena de 8 anos, 1 mês e 23 dias, também a ser cumprida em regime fechado.
A decisão foi proferida pelo juiz Daniel Scaramella Moreia, da 2ª Vara Criminal de Três Lagoas. Segundo os relatos, os dois lutadores, após contratarem os serviços de garotas de programa em Campo Grande, cometeram os crimes de maneira brutal. Durante a abordagem em uma residência, um dos lutadores agrediu e estuprou uma das vítimas, enquanto o outro prendeu as outras mulheres no local e as manteve sob ameaça. Após o crime, os homens roubaram cerca de R$ 700, além dos celulares das vítimas e o sistema de monitoramento da casa. Elas relataram que os criminosos estavam em um Fiat Uno.
As vítimas falaram com exclusividade à Caçula sobre o crime e relataram o que passaram na mão dos suspeitos, veja:
Já em Três Lagoas, os lutadores contrataram o serviço de uma jovem, de 24 anos, por meio de um site. Durante o ato, um dos homens ameaçou a vítima com uma faca e a obrigou a concluir o ato. Após o abuso, as vítimas foram trancadas em um cômodo e o dinheiro delas, que totalizou R$ 1,2 mil, foi roubado. Além disso, os criminosos levaram sete celulares e outros objetos pessoais. A jovem, em depoimento, forneceu informações cruciais para a investigação, incluindo o site e as conversas com os criminosos.
Os suspeitos foram presos em flagrante pelas autoridades paulistas em 24 de agosto do mesmo ano após uma ação conjunta entre forças policiais de vários estados. sendo detidos em Boituva (SP).
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