Caso aconteceu no último dia 12 de outubro, quando vítima, de 16 anos voltava de uma festa, na rua Eurídice Chagas Cruz.
Na madrugada do último sábado, 12 de outubro, um adolescente de 16 anos registrou um boletim de ocorrência alegando ter sido abusado sexualmente enquanto voltava para casa em Três Lagoas. O incidente ocorreu em um local isolado na rua Eurídes Chagas Cruz, conforme relato da vítima à Polícia Militar.
De acordo com o boletim, o jovem havia participado de uma festa no bairro Interlagos e consumido bebidas alcoólicas. Ao se dirigir para sua residência, localizada no bairro Alto da Boa Vista, ele foi abordado por dois homens em um carro branco. Após ser ameaçado, o adolescente afirmou que foi forçado a entrar no veículo, onde sofreu o abuso sexual. A polícia investiga o caso e busca informações que possam levar à identificação dos suspeitos.
Na sede do Conselho Tutelar de Três Lagoas, a mãe do jovem, relatou à reportagem da Rádio Caçula com exclusividade sobre o trauma vivido pelo seu filho. Por razões de segurança, a identidade da mãe e do jovem estão sendo preservadas.
Segundo o relato da mãe, o jovem estava voltando de uma festa quando foi abordado por homens que o colocaram à força dentro de um carro. A situação veio à tona quando o adolescente foi encontrado em estado de choque, machucado, e visivelmente abalado. “É horrível, a gente se sente impotente. Meu filho está traumatizado, não consegue mais dormir e chora constantemente”, desabafou a mãe.
De acordo com a vítima, ele reconheceu o veículo utilizado pelos agressores quando estava em frente à casa de uma amiga. A placa do carro foi fotografada pela família e levada à polícia, mas até o momento, segundo a mãe, as autoridades não tomaram providências. “A família da menina tirou foto da placa, levamos para a polícia, mas até agora nada foi feito”, relatou.
O jovem tem enfrentado dificuldades para retomar sua rotina. “Ele acorda chorando, não consegue ir à escola direito. Está com medo de sair de casa sozinho”, contou a mãe, visivelmente emocionada. Ela destacou o apoio essencial que tem recebido do Conselho Tutelar, mas clama por justiça: “Não podemos deixar isso impune.”
Por fim, a mãe fez um alerta a outros pais sobre os perigos que seus filhos podem enfrentar. “Tomem cuidado, protejam seus filhos. Se aconteceu com o meu, pode acontecer com outra criança também”, disse, em um pedido de conscientização e vigilância.
