Apoio contribui para a preservação da cultura local e conservação ambiental. Somente no orçamento deste ano estão previstos R$ 40 milhões para o segmento.
Com 80 mil famílias inseridas neste contexto, Mato Grosso do Sul comemorou o Dia Internacional da Agricultura Familiar focado em políticas públicas que promovam a inclusão e a sustentabilidade. A data especial foi celebrada na quinta-feira (25), e o Governo do Estado reafirma o seu compromisso com o setor destinando recursos e equipamentos para que estas famílias ampliem a produção, contribuindo para a geração de empregos.
Fora isso, tal apoio contribui para a preservação da cultura local e conservação ambiental. Somente no orçamento deste ano estão previstos R$ 40 milhões para o segmento. Esse trabalho é realizado por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) através da Seaf (Secretaria Executiva de Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais) e pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). O foco está na promoção da sustentabilidade, competividade e dignidade dos agricultores familiares sul-mato-grossenses.
Entre as ações estão o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que somente neste ano já destinou mais de R$ 10 milhões e tem previsão de liberar mais R$ 24 milhões até 2027 em parceria com o Governo Federal, entre outros projetos inovadores e inclusivos.
Secretário titular da Semadesc, Jaime Verruck explica que dos 17 ODS, as ações da Seaf atende a três, sendo eles: ODS1 – Erradicação da pobreza; ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável; e ODS 17 – Parcerias e Meio de implementação. “Nossa meta é garantir o desenvolvimento desta população que gera renda no campo com uma agricultura sustentável e de baixo carbono”, salientou Verruck.
Ele destaca outro programa que é inédito no País e que já foi lançado pelo Estado, que é o projeto Agroflorestar MS Carbono Neutro. “Trata-se de parceria entre o poder público em Mato Grosso do Sul e a iniciativa privada para a inserção da agricultura familiar sul-mato-grossense no mercado de créditos de carbono”, comenta.