Condenação é de dois anos no regime aberto.
A Justiça de Mato Grosso do Sul confirmou a condenação de um cabo da Polícia Militar, por obter vantagem ilícita durante licença médica, em Três Lagoas. Ele foi acusado de realizar trabalhos remunerados enquanto afastado por cirurgia no ombro, entre fevereiro e maio de 2022.
Segundo as investigações, autorizadas judicialmente, M.F prestou serviços de segurança em estabelecimentos comerciais e em um pub da cidade, recebendo pagamento por hora trabalhada. Interceptações telefônicas revelaram que o militar chegou a se esconder para evitar ser detectado por superiores enquanto exercia as atividades.
O Ministério Público, além da denúncia criminal, requereu a exclusão do militar da corporação policial. Em juízo, o réu negou as acusações, alegando ter prestado apenas auxílio a civis sem ganho financeiro.
A sentença condenatória impôs uma pena de dois anos, quatro meses e 24 dias de reclusão em regime aberto. A defesa do cabo interpôs apelação, argumentando que ele não tinha condições físicas para desempenhar serviços de segurança privada devido à recente cirurgia no ombro. Até o momento, a Justiça sustentou a condenação, rejeitando o pedido de absolvição feito pela defesa.