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segunda-feira, 25 de novembro, 2024

Mãe é acusada de matar bebê e esconder corpo no freezer

Avó da criança foi até o batalhão da polícia e disse que a filha teria confessado o crime

Uma frentista de 27 anos é suspeita de matar a filha, uma bebê de 10 meses, com uso de chumbinho. O corpo foi encontrado em um freezer, na casa onde moravam, no bairro de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, na manhã desta quarta-feira (22). 

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe do 6º Batalhão foi acionada, na noite da terça-feira (21), para uma ocorrência em que uma mulher ameaçava suicídio.

“Ao chegar no local, a mãe dela disse que a filha se recusava a dizer onde estava a neta. Ouvidas as partes, o efetivo recomendou que procurassem o Conselho Tutelar e ajuda psicológica para um melhor relacionamento familiar”, explicou a PM, em nota.

Nesta quarta (22), a avó procurou novamente o batalhão da PM e revelou que a filha confessou ter matado a bebê, cerca de 30 dias atrás, e escondido o corpo no freezer de casa.

“A bebê se encontrava congelada, com marcas de queimaduras por congelamento. A mãe informa que deu veneno chamado de chumbinho, mas a toxicologia vai confirmar a versão dela. Como o bebê estava no freezer, estava muito conservado, não há como confirmar a causa da morte”, afirmou o perito criminal.

A frentista, cujo nome não foi revelado, foi encaminhada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio consumado e levada para audiência de custódia. “As investigações seguirão até a elucidação dos fatos”, informou, por nota, a Polícia Civil. 

“A família da mãe dela sentiu falta da menina porque, no Dia das Mães, ela só estava com o menino (outro filho mais velho). O certo seria ela passar com os dois filhos. Depois, a bisavó desconfiou e foi atrás da avó para saber o que estava acontecendo”, contou. 

A parente, que prefere não se identificar, decidiu procurar a frentista para esclarecer a situação. “Comecei a falar pelo WhatsApp, dizendo que poderia ajudar ela e que não iria julgar. Com isso, a convenci dela ir na minha residência. Quando chegou, ela começou um choro muito grande, entregou um vidro de chumbinho e pediu ajuda. Eu disse que o que poderia fazer era levar ela na delegacia”, disse. 

Fonte: JC uol

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