A recente catástrofe no Rio Grande do Sul trará consequências diretas para a mesa dos brasileiros. Com a devastação causada por eventos climáticos extremos, muitos alimentos enfrentarão um aumento significativo de preços e até mesmo escassez. Entre os produtos mais afetados estão o arroz, a soja e os produtos lácteos, que verão seus valores dispararem devido aos danos nas plantações e na produção. Além disso, a carne bovina e as frutas cultivadas na região também serão impactadas negativamente.
O arroz e a soja, fundamentais na dieta brasileira e na indústria alimentícia, serão particularmente atingidos. As plantações desses grãos foram severamente afetadas pelos eventos climáticos, resultando em uma diminuição na oferta. Isso levará a um aumento nos preços desses produtos, afetando diretamente o bolso dos consumidores e das empresas que dependem deles para produzir uma variedade de alimentos.
Soja
No caso da soja, carro-chefe do campo gaúcho, a colheita da safra 2023/24 avançou nos últimos dias e alcançou 76% de uma área total estimada em 6,7 milhões de hectares, segundo informações da Emater/RS-Ascar.
Arroz
A área plantada no Rio Grande do Sul é estimada em pouco mais de 900 mil hectares, e a colheita deverá atingir 7,5 milhões de toneladas, conforme previsão da Emater anunciada antes das chuvas. Como no caso da soja, a produtividade média estadual (8.325 quilos por hectare) projetada ainda está sendo mantida.
Os produtos lácteos, como leite, queijo e iogurte, também sentirão o impacto da catástrofe no RS. A produção leiteira na região foi prejudicada, o que resultará em uma oferta reduzida e, consequentemente, em preços mais altos para esses produtos. Isso pode representar um desafio adicional para as famílias brasileiras que dependem desses itens como fonte de nutrientes essenciais.
Além disso, a questão da carne bovina e das frutas cultivadas na região, que com as condições de adversidades do clima também serão afetadas, levando a um possível aumento nos preços e até mesmo a uma escassez desses alimentos. Isso não apenas impactará os consumidores, mas também toda a cadeia alimentar, desde os produtores até os comerciantes e consumidores finais.