Segundo Procon, agência acumula reclamações e a maioria delas é pelo tempo de espera
Gerente do Banco Mercantil, localizada na Avenida Coronel Antonino, em Campo Grande, foi levado para a Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) após clientes reclamarem da demora no atendimento nesta terça-feira (7). O responsável pela agência será ouvido e depois liberado, já que não está sendo preso.
A advogada Thais Almeida de Oliveira, 29 anos, contou à reportagem que estava na agência com uma cliente com bebê recém-nascido no colo, desde as 9h38, e só foi atendida por volta das 12h48, após a chegada da equipe da Polícia Civil. Mas, segundo ela, algumas pessoas aguardavam desde as 8h08 por atendimento.
“Acionei a Ordem dos Advogados, a Polícia Civil e o Procon. Vim acompanhando minha cliente que veio solicitar o auxílio-maternidade. Chegamos às 9h38, ela está com um bebê de 47 dias, e só fui atendida depois que a Decon chegou e solicitou que nós fossemos atendidas em até 10 minutos. Estão passando quem vai fazer empréstimo consignado na frente de todas as outras senhas”, disse Thais.
Veimar da Souza dos Santos, 67 anos, estava no local para resolver um depósito recebido em sua conta. O aposentado chegou na agência por volta das 9h54 e até às 13h não havia sido atendido. “Recebi um dinheiro a mais e queria saber se é o décimo terceiro. Estou aqui sem almoçar. Se for levar 30 minutos cada atendimento, vamos sair daqui só meia-noite”, reclamou o idoso.
Pela segunda vez tentando atendimento, Ivanildo Da Silva Santana, 45 anos, esperou três horas até ser chamado. “Vim semana passada e fiquei mais de 1 hora esperando. Não consegui atendimento. Hoje voltei e foram três horas. Fiquei esse tempo todo esperando para conseguir realizar o saque do auxílio-doença”, contou.
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