Com exclusividade para a Rádio Caçula, o criminoso relatou que matou Gilvanda de Paula Silva, 42 anos “porque estava alcoolizado”, além de descrever como fugiu para a Vila Piloto, onde foi preso.
Na DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Três Lagoas horas após matar a farmacêutica Gilvanda de Paula Silva, 42 anos, o assassino, Pedro Henrique Amaral, de 24 anos, com exclusividade para a Rádio Caçula, assumiu que está “arrependido” de cometer o crime.
Em entrevista, Pedro relatou que estava já a mais de cinco anos “reatando e voltando” com Gilvanda, onde detalhou os pormenores do crime. “Eu segui ela, tava alcoolizado e armado, fiz a c*gada, na emoção da cachaça”, relatou o criminoso.
O arrependimento de Pedro é visível quando relatou que possui uma filha em comum com a vítima, onde ao ver Gilvanda chegando no velório, foi atrás dela, onde atirou. Em seguida, fugiu em direção ao Nossa Senhora Aparecida, descrevendo a ação.
“Pulei muros, fui para a casa de uns parentes.”Ele ainda explica como conseguiu fugir para a Vila Piloto: “Pedi ajuda, cortei tudo, pulei cerca (…) depois do crime eu estava em um veículo meu, que deixei na casa de um amigo, e falei para sumir com o carro”.
Sobre a arma utilizada no crime, Pedro descartou a arma em um terreno, na Rua Urias Ribeiro, no caminho para a Vila Piloto, porém a mesma não foi localizada pelos policiais. O revólver, calibre .38 foi adquirido anteriormente pelo criminoso, mas com a intenção de se proteger: “Tinha comprado há mais de seis meses já (…) nunca pensei em fazer isso (sobre o crime), eu estava com umas desavenças também.” Ao final, Pedro se emociona ao falar de sua filha. “Ela nunca vai me perdoar”, relatou o suspeito, em lágrimas, demonstrando completo arrependimento pelo crime.
Agora, após a prisão, Pedro Henrique Amaral fica à disposição da justiça, onde após a prisão, será transferido à Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, além do caso passar à investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).