Local era conhecido como “Bar da Mel” e apesar de que a prostituição não é crime, a retirada do direito de escolha das profissionais em escolher seus clientes é ilegal.
No último sábado (10), a Polícia Civil de Água Clara (MS), distante 134km de Três Lagoas realizou uma operação em um bar, para coibir o crime de manter casa de prostituição, além de jogo de azar e do exercício irregular da profissão. A ação contou com a participação da Polícia Civil de Água Clara e da SIG (Seção de Investigação Geral) de Três Lagoas.
No estabelecimento, intitulado de “Bar da Mel”, realizou a divulgação de um folder divulgando um evento de um ano do local, onde a programação da noite incluía um “striptease” a cada meia hora, uma rifa no valor de R$ 50, valendo uma noite com uma mulher, além de sexo rodando no telão a noite inteira e relações entre duas mulheres ao vivo.
Além disso, havia a informação de que seriam realizados regularmente bingos no local com diversos prêmios, entre atos sexuais específicos ou uma “pernoite” com uma mulher, onde foi montada uma operação para cessarem tais atividades ilícitas, no caso a exploração de mulheres.
Apesar de que a prostituição não ser crime, a exploração sexual, por qualquer meio que retire o direito de escolha das profissionais é ilícito, onde a profissional do sexo era “sorteada” e quem ganhasse, a levava como prêmio, retirando seu direito de escolha, tanto em relação à quem vai ser ser seu cliente, quanto ao preço cobrado.
Já o proprietário do estabelecimento vai responder por crime de manter casa de prostituição, bem como o exercício irregular da profissãao e da exploração de jogo de azar.