A futura ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta quinta-feira, 29, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição vai permitir garantir ações que são consideradas prioritárias na área da saúde. Ela citou, como exemplos, que a medida garantirá a continuidade de programas como o Farmácia Popular, o fortalecimento da atenção básica, a saúde da mulher e do indígena.
“A PEC também abre um caminho para essa questão das emendas parlamentares que eu acho que vão entrar numa composição mais favorável para a saúde. Agora, a questão de nós restabelecermos as bases adequadas o financiamento do SUS será um trabalho que vamos estar fazendo que vai além da superação, digamos, da situação mais crítica nesse momento.”
Em entrevista coletiva, a futura ministra afirmou que o gasto público no Brasil está muito aquém de outros países que também possuem sistemas universais de saúde. “Nossa meta é que isso se recupere ao longo dos próximos anos”, disse. “Estamos muito longe do financiamento adequado, não diria nem ideal, para o Sistema Único de Saúde. Essa é uma batalha a ser travada.”
Mais Médicos
Questionada a respeito da continuidade do Programa Mais Médicos, uma das expectativas que existe em torno da nova gestão do PT no tocante à saúde, a futura ministra sinalizou a permanência do programa, mas se esquivou de detalhes. “O programa vai voltar no sentido do seu objetivo. Como ele vai ser montado, vai ser objeto de estudo”, respondeu.